Lula recebeu Pacheco no sábado, para o almoço que teve a presença do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), aliado de primeira hora do parlamentar mineiro. Na conversa, Lula não chegou a oferecer diretamente a Pacheco um ministério.
Por Redação – de Brasília
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que chegou a ser cotado para assumir um ministério na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou que gostaria de ser candidato ao governo de Minas Gerais, nas eleições do ano que vem. Pacheco reuniu-se com o presidente e disse que pretende exercer seu mandato na Casa pelos próximos dois anos, ao mesmo tempo em que dedicará mais tempo ao seu Estado.

Lula recebeu Pacheco no sábado, para o almoço que teve a presença do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), aliado de primeira hora do parlamentar mineiro. Na conversa, Lula não chegou a oferecer diretamente a Pacheco um ministério, mas perguntou ao senador quais eram seus planos para os próximos anos, conforme apurou a mídia conservadora.
Palanque
Pacheco, então, teria respondido que permanecerá no Senado, na base aliada ao governo; além de apresentar e relatar projetos que considera importantes. Pacheco trabalha, por exemplo, para aprovar uma proposta de sua autoria que atualiza do Código Civil. Segundo as mesmas fontes, Lula apoiou a decisão de Pacheco.
Lula teria, ainda, garantido seu amplo apoio à candidatura de Pacheco para o governo mineiro, um Estado decisivo para a vitória de qualquer concorrente ao Palácio do Planalto. O objetivo do presidente é fortalecer o nome do senador para representar a aliança governista nas urnas, oferecendo um palanque para a eventual candidatura à sua reeleição.
Mineiramente, no entanto, Pacheco preferiu não cravar a hipótese de ser candidato ao Palácio da Liberdade, mas vai pensar muito sobre isso. Seu compromisso, por enquanto, será trabalhar pela construção de alianças no Estado para fortalecer uma eventual candidatura de Lula à reeleição.