Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

A convidados, Cármen Lúcia ressalta desafios da Justiça Eleitoral

Arquivado em:
Sexta, 04 de Outubro de 2024 às 20:46, por: CdB

Em sua declaração aos convidados, Cármen Lúcia abordou os desafios impostos pela era digital, a luta contra a desinformação e o papel da Justiça Eleitoral para garantir que o voto no Brasil seja verdadeiramente livre.

Por Redação – de Brasília

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Cármen Lúcia sublinhou, nesta sexta-feira, a importância da liberdade de escolha do eleitor brasileiro em seu discurso de abertura do Programa de Convidados Internacionais para as eleições marcadas para este domingo.

eleicao.jpg
O país está mobilizado para as eleições deste domingo

Em sua declaração aos convidados, Cármen Lúcia abordou os desafios impostos pela era digital, a luta contra a desinformação e o papel da Justiça Eleitoral para garantir que o voto no Brasil seja verdadeiramente livre.

— A tecnologia melhorou o processo eleitoral no Brasil desde a introdução das urnas eletrônicas, em 1996 — elogiou a ministra.

 

Seres humanos

Cármen Lúcia, no entanto, alertou para os perigos que a manipulação de informações e o uso abusivo de algoritmos representam para a democracia.

— O algoritmo tem interesses e não liga para a vida dos outros, a não ser para aquele que o domina. Temos de lembrar: somos seres humanos, não somos máquinas — acrescentou.

A ministra foi enfática ao destacar que a chamada era digital, embora tenha trazido avanços, também impõe riscos sérios à liberdade de escolha dos cidadãos.

Ao todo, 259 pessoas atuarão como observadores dessas entidades nacionais em 23 Estados e no Distrito Federal. Apenas o Amapá, Piauí e Tocantins não receberão monitoramento presencial.

 

Processo

As instituições nacionais credenciadas são: a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep); o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); a Transparência Eleitoral Brasil; a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

As entidades foram autorizadas a atuar nas missões de observação do pleito por portarias assinadas pela ministra Cármen Lúcia. As Missões de Observação Eleitoral, ou MOEs, têm como objetivo “contribuir para aperfeiçoar o processo eleitoral brasileiro, ampliar sua transparência e integridade, bem como fortalecer a confiança pública nas eleições”. O papel dessas entidades é descrito na resolução 23.678 do TSE.

Segundo a Justiça Eleitoral, as MOEs precisam observar o cumprimento das normas eleitorais nacionais; colaborar para o controle social nas diferentes etapas do processo eleitoral; verificar a imparcialidade e a efetividade da organização, direção, supervisão, administração e execução do processo eleitoral; e informar sobre a qualidade técnica, integridade e eficácia dos instrumentos técnico-operacionais utilizados no processo de votação.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo