“A Justiça Eleitoral não tolerará que milícias, pessoais ou digitais, desrespeitem a vontade soberana do povo e atentem contra a Democracia no Brasil”, anota o tribunal, citando Moraes, logo na abertura do texto intitulado “Gestão Alexandre de Moraes: combate às fake news reforçou confiabilidade do processo eleitoral”, diz a nota do TSE.
Por Redação – de Brasília
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes participou, nesta quarta-feira, da sua última sessão como ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A despedida estava agendada para a sessão realizada na véspera, mas Moraes não pode comparecer, em virtude da morte do seu pai, Leon Lima de Moraes, em São Paulo.
Após dois anos na Presidência da Corte, Moraes será substituído pela ministra Cármen Lúcia, que tomará posse oficialmente na semana que vem. Ela terá o pleito municipal, em outubro deste ano, como o primeiro grande desafio da sua gestão.
Moraes foi o responsável pela condução da Justiça Eleitoral no pleito de 2022, tido como o mais polarizadas das últimas décadas. O ministro deixou a sua marca no combate à desinformação eleitoral e na defesa das instituições democráticas.
O próprio TSE, ao registrar a despedida do ministro da Corte em texto publicado no site oficial, enumera a atuação contra as notícias falsas como ponto alto da passagem de Moraes pela Presidência da casa.
Fake news
“A Justiça Eleitoral não tolerará que milícias, pessoais ou digitais, desrespeitem a vontade soberana do povo e atentem contra a Democracia no Brasil”, anota o tribunal, citando Moraes, logo na abertura do texto intitulado “Gestão Alexandre de Moraes: combate às fake news reforçou confiabilidade do processo eleitoral”.
Mais adiante, a Corte também menciona a criação do Centro de Combate à Desinformação e a parceria da Anatel como pilares de atuação do ministro. A publicação faz, ainda, uma referência consistente sobre a regulação do uso da Inteligência Artificial (IA) nas eleições de outubro deste ano.