Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Agenda de Lula estabelece novo tratamento aos Poderes da República

Pela manhã, Lula conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e na sequência, com o líder do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente eleito também se reuniu, nesta tarde, com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

Quarta, 09 de Novembro de 2022 às 11:20, por: CdB

Pela manhã, Lula conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e na sequência, com o líder do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente eleito também se reuniu, nesta tarde, com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

Por Redação - de Brasília
A agenda do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira, exibia o desempenho do estadista que enfrenta o desmonte da República democrática e popular. Em apenas algumas horas, Lula se reuniu com os presidentes dos Poderes Legislativo e Judiciário, sempre com a pauta de restabelecer os valores republicanos desintegrados por seu futuro antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
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Adversários durante a campanha, Lira e Lula protagonizam um novo tempo para a democracia brasileira
Pela manhã, Lula conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e na sequência, com o líder do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente eleito também se reuniu, nesta tarde, com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura. As reuniões realizadas ao longo desta quarta-feira marcam a fase inicial do governo de transição que já tem gabinete montado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Na véspera, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), assinou as portarias relacionados ao período.

Mandato

Uma delas nomeia o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) como coordenador do grupo técnico do gabinete. Ele será acompanhado pela deputada Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, que coordenará a articulação política do grupo. Assim como pelo ex-deputado Floriano Pesaro (PSB), coordenador-executivo do gabinete. Em outra frente, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, mulher de Lula, coordenará a organização da posse presidencial, que marca o início do mandato de quatro anos, em 1º de janeiro. A segunda portaria compôs o Conselho Político do Gabinete de Transição, com representantes de 12 partidos políticos, até o momento – PT, PCdoB, PSOL, PV, Rede, PSB, PSD, PDT, Solidariedade, Pros, Agir e Avante.

COP27

Alckmin também anunciou que o gabinete de transição terá 31 grupos técnicos, que vão elaborar estudos e propostas de trabalhos nas áreas estratégicas para o novo governo. Cada um desses grupos terá até quatro integrantes. Até o momento, já foram divulgados os nomes da Economia e Assistência Social, consideradas áreas centrais do novo governo. O presidente eleito permanecerá em Brasília por mais 48 horas, segundo o coordenador do grupo técnico. Uma das metas do gabinete de transição é negociar com o poder Legislativo ajustes no Orçamento de 2023, para evitar um apagão social no próximo ano. No sábado, Lula parte em viagem oficial ao Egito, para a Conferência Climática da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27.
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