Na véspera, Sánchez anunciou o envio de 10 mil soldados e policiais adicionais para as áreas devastadas pelas inundações.  Em mensagem televisionada do Palácio da Moncloa, em Madri, o premiê espanhol afirmou que atende ao pedido das autoridades regionais.

Intensas chuvas inundaram diversas áreas do deserto. Fenômeno, que não ocorria há ao menos 30 anos, está ligado à seca na Amazônia.

Para a madrugada desta terça-feira, a frente fria começa a avançar pelo território gaúcho. O fluxo de calor e umidade vindos do Norte do país se intensifica.

O Serviço de Meteorologia alertou sobre outras tempestades que se deslocam pelos vales de Ohio e Tennessee, levando uma mistura de ventos, granizo grande e mais tornados, além de chuvas fortes capazes de provocar inundações repentinas.

O prefeito de Houston, John Whitmire, disse a repórteres neste sábado que quatro pessoas morreram devido às tempestades na cidade. Duas dessas mortes foram causadas pela queda de árvores, disse o chefe dos bombeiros de Houston, Samuel Peña, aos repórteres. Outra foi causada por um “guindaste, derrubado pelo vento”.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê ocorrência de tempestades em vários estados, em todas as regiões. Há tendência de redução do volume de chuvas no Rio, mas só a partir da manhã desta quinta-feira.

Em Des Moines, capital de Iowa, os moradores estavam retirando a neve de uma nevasca e enfrentando rajadas de vento de 72 quilômetros por hora. Vilas e cidades ao longo da Costa Leste preparavam-se para possíveis inundações devido a ainda mais chuvas.

“Ao todo, 2,1 milhões de clientes foram impactados desde sexta-feira. A companhia está restabelecendo de forma gradual o serviço, dando prioridade aos casos mais críticos, como serviços essenciais”, informou a Enel Distribuição São Paulo.

O alerta vermelho é o grau de risco mais elevado e revela grande perigo de ocorrências, como danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário. 

O número de mortes após passagem do ciclone chega a 50, após ser encontrado mais um corpo na quarta-feira. Segundo a Defesa Civil do estado, oito pessoas seguem desaparecidas, após as enchentes.

Em meados de maio, inundações e deslizamentos de terra provocados por chuvas torrenciais deixaram 15 mortos e causaram prejuízos de bilhões de euros à agricultura, economia e infraestrutura.

Em Memphis, no Tennessee, duas crianças e um adulto foram encontrados mortos no sábado, depois que os fortes ventos da tempestade derrubaram árvores em várias casas, de acordo com o Departamento de Polícia de Memphis.