Lula

Lula, em seguida, disse que deseja um bom governo ao republicano e que respeita sua administração. E afirmou, ainda, que quer melhorar a relação com os norte-americanos, sem se importar com outras disputas geopolíticas.

"Não é possível o que está acontecendo no mundo com a democracia. A democracia, na verdade, será a grande derrotada se a gente permitir o crescimento da extrema direita no mundo inteiro", afirmou o presidente Lula.

Pacheco já demonstrou ter interesse no Ministério da Justiça, mas a pasta está atualmente sob o comando de Ricardo Lewandowski, que aceitou retornar à vida pública a pedido direto de Lula. Outra alternativa seria o Ministério de Minas e Energia.

O percentual de eleitores que avaliam a gestão de Lula como “pior” do que a de Bolsonaro, todavia, subiu para 42%. Essa é a terceira vez desde a posse que o atual governo fica atrás na comparação com a administração anterior.

Segundo a nota oficial russa, Lula e Putin compartilharam visões sobre a situação global. O Planalto, por sua vez, informou que o presidente brasileiro expressou preocupação com o cenário internacional e reafirmou o compromisso do Brasil com a promoção da paz.

Ainda nesta manhã, em um diálogo que reforçou a importância da diplomacia em tempos de tensões globais, Lula conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O ponto que mais preocupa o núcleo político do governo, no entanto, é o recuo no nível de aprovação dos eleitores nordestinos. O principal vetor para a queda, no entanto, é atribuído por Felipe Nunes, diretor da Quest, à crise sobre a regulação do PIX.

Em algumas votações-chave, Vieira e o PT se alinharam contra Hugo Motta, como na rejeição da ampliação das reduções de alíquotas de impostos para operações imobiliárias e no apoio a medidas que retiravam despesas com ciência e tecnologia do teto de gastos

Haddad reiterou que o governo tem focado sua atenção em medidas estruturais para estabilizar a economia e combater a inflação.

Os principais nomes do chamado ‘Centrão’, apoiados pelo Palácio do Planalto para liderar as duas Casas, são Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara.

Na reunião ministerial na última segunda-feira, a primeira do ano, Lula questionou se esses partidos querem continuar trabalhando com o governo na próxima eleição. O silêncio foi ensurdecedor.

Parte da diplomacia brasileira avalia que o alinhamento entre o governo do republicano Donald Trump e as ‘big techs’ trará um teste para as democracias ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Os bilionários Elon Musk, dono do X, Mark Zuckerberg, da Meta, e Jeff Bezos, da Amazon, estiveram presentes à cerimônia de posse.

O ministro Rui Costa enfatizou que, após dois anos de reestruturação, o governo já apresenta resultados concretos, como a retomada de obras e indicadores econômicos positivos.

Respeitadas as diferenças entre a gestão petista de centro-esquerda, do presidente Lula, e as promessas ultraconservadoras de Trump, o relacionamento entre os dois países se mantém intacto, segundo avaliação do chanceler brasileiro, Mauro Vieira.

Na abertura do encontro, transmitida ao vivo no canal do governo, pela internet, Lula afirmou que aquela não seria “uma reunião qualquer”.

Assessores de Lula disseram à mídia conservadora que ele pediu aos ministros para apresentar, na reunião, uma lista do que será entregue em 2025. No fim de 2024, em seu pronunciamento de Natal, o líder popular brasileiro disse que redobrará as forças do “plantio” para que a “colheita seja cada vez mais generosa”.

Assessores do presidente e do prefeito disseram à mídia conservadora que a reunião será realizada no Palácio do Planalto e deverá abordar principalmente temas relacionados ao Estado de Pernambuco.

Por Paulo Kliass - A melhora nos índices de aprovação do governo também depende da retomada de políticas públicas e de investimentos do Estado.

A PEC da Segurança deve ser enviada em um formato que agrade os governos estaduais para evitar resistências de bancadas fortes como as de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Sidônio Palmeira atribui essa dificuldade à propagação de notícias falsas (‘fake news’) fomentadas pelas forças neofascistas, nos ambientes digitais.