“Nossas defesas aéreas destruíram mais de 140 alvos aéreos”, escreveu no Telegram o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. "Infelizmente, há danos a edifícios causados pelos impactos e destroços que caíram", acrescentou.

Ao menos três crianças estão entre as vítimas do ataque. Israel bombardeia intensamente o vizinho Líbano desde 23 de setembro. Uma semana depois, lançou uma ofensiva terrestre no sul do país.

Os militares israelenses disseram que atingiram dezenas de alvos do Hezbollah na região de Nabatieh e desmantelaram a infraestrutura subterrânea.

Kiev enfrenta há um ano dificuldades no front leste, onde as forças russas avançam em direção a Pokrovsk, uma cidade-chave para a logística das Forças Armadas ucranianas.

De acordo com o observatório, os ataques destruíram instalações militares e científicas ligadas a grupos armados apoiados pelo Irã.

O balanço foi fornecido nesta quarta-feira pelo ministro ucraniano do Interior, Igor Klymenko, na esteira de uma das piores ondas de ataques aéreos russos desde o início da guerra.

Um dos médicos afirmou que o bombardeio, que atingiu a escola Safad, tinha como alvo "uma sala usada pela polícia". No entanto, o exército israelense nega e afirma que o objetivo era atingir "terroristas do Hamas.

O ataque aéreo causou incêndio, o que levou as autoridades a dizer aos moradores para ficarem em casa e fecharem as janelas por causa da poluição do ar.

Outras cinco pessoas ficaram feridas e duas delas estão em estado grave, informou o ministério da Saúde libanês em comunicado.

O ataque causou um incêndio que já havia sido apagado, afirmou o ministro do Interior. Nuvens de fumaça preta saindo do prédio destruído podiam ser vistas em imagens e vídeos postados pelas autoridades.

Militares israelenses afirmam que ataque teve como alvo o comandante veterano do Hezbollah. Autoridades libanesas afirmam que três civis morreram, entre eles duas crianças, e 74 pessoas ficaram feridas.

O ministério denunciou um “massacre abominável” e afirmou que outras 50 pessoas ficaram feridas. O Exército israelense não se pronunciou sobre o ocorrido até o momento.

O novo episódio de violência acontece enquanto o Exército israelense intensifica seus ataques contra o território palestino, onde horas antes morreram pelo menos 30 pessoas, segundo fontes médicas, e troca agressões na fronteira com o Hezbollah libanês, movimento islamista financiado pelo Irã.

Os moradores disseram que os israelenses pareciam estar tentando concluir a captura de Rafah, a cidade no extremo sul do enclave que tem sido o foco de um ataque israelense desde o início de maio.

A vítima ainda permanecerá em observação por 24 horas antes de qualquer tentativa de transferência para uma unidade hospitalar mais adequada, segundo familiares.

O Exército israelense, cujos tanques entraram no centro de Rafah nos últimos dias, prosseguia na ofensiva à cidade fronteiriça com o Egito, lançada em 7 de maio para destruir os últimos batalhões do Hamas, nesta manhã.

A fronteira entre Israel e Líbano é cenário de troca de tiros praticamente diárias desde o início da guerra entre o Exército israelense e o movimento islamista Hamas em Gaza, em 7 de outubro.

Segundo Denis Pushilin, chefe das autoridades instaladas pela Rússia na cidade, o ataque atingiu diversas lojas neste domingo, dia considerado de maior movimento na área. Também afirmou que o bombardeio foi realizado por militares ucranianos. 

Continuando longa semana de ofensivas e retaliações no Oriente Médio, míssil destrói edifício em Damasco, vitimando membros da Guarda Revolucionária do Irã. Sírios e iranianos acusam Israel de "ato de agressão".