O grupo fundamentalista islâmico acrescentou que divulgará os nomes dos demais quatro quando confirmar suas identidades. O número dos prisioneiros inimigos que foram mortos como resultado das operações militares do exército inimigo na Faixa pode passar de 70.
Por Redação, com ANSA e Reuters - de Gaza
O Hamas anunciou nesta sexta-feira as mortes de sete reféns israelenses, que teriam morrido em ataques de Israel à Faixa de Gaza.
Foram divulgados os nomes de três deles: Haim Gershon Perri, Yoram Itach Metzger e Amiram Israel Cooper.
O grupo fundamentalista islâmico acrescentou que divulgará os nomes dos demais quatro quando confirmar suas identidades.
O número dos prisioneiros inimigos que foram mortos como resultado das operações militares do exército inimigo na Faixa pode passar de 70, disseram, através do Telegram.
Ao mesmo tempo, afirmamos que o preço que exigiremos em troca de cinco ou 10 dos prisioneiros vivos é o mesmo que teríamos pedido em troca de todos os prisioneiros se os bombardeios do inimigo não os tivessem matado, acrescentaram.
O texto não deu mais detalhes sobre as negociações em curso, e divulgou três vídeos dos três reféns, quando ainda estavam vivos, dois meses atrás.
Mortes durante entrega de ajuda em Gaza chocam representante da ONU
O chefe de ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU), Martin Griffiths, disse na quinta-feira que estava chocado com os relatos de mortes e de feridos durante a transferência de suprimentos de ajuda a oeste da cidade de Gaza.
– Mesmo depois de quase cinco meses de hostilidades brutais, Gaza ainda tem a capacidade de nos chocar – afirmou Griffiths em um post no X. "Estou chocado com os relatos de mortes e ferimentos de centenas de pessoas durante uma transferência de entrega de ajuda a oeste da cidade de Gaza, hoje."
Autoridades de saúde em Gaza disseram na quinta-feira que disparos israelenses contra pessoas que aguardavam ajuda perto da cidade de Gaza mataram 104 palestinos e feriram 280, com um hospital informando que havia recebido 10 corpos e dezenas de pacientes feridos.
Israel contestou o relato e o número de mortos divulgado pelas autoridades de saúde em Gaza, administrada pelo Hamas, dizendo que os caminhões de ajuda foram cercados por centenas de pessoas e que, na confusão, muitos foram pisoteados ou atropelados, embora tenha reconhecido que suas forças abriram fogo posteriormente.