Domingo, 04 de Novembro de 2018 às 17:40, por: CdB
O Kremlin confirmou que o país fornecerá “um firme apoio militar e armado” em exercícios de defesa integral da Venezuela sob a ameaça que representa a OTAN na Colômbia.
Por Redação, com agências internacionais - de Caracas, Moscou, Pequim, Washington e Teerã
O anúncio de um reforço nas tropas do exército bolivariano da Venezuela, por um porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, neste domingo, repercutiu na Casa Branca, onde o presidente norte-americano Donald Trump articula um plano para invasão do país sul-americano. Não houve, porém, um pronunciamento formal por parte do governo norte-americano.
Defesa
Militar venezuelano testa armamento a ser utilizado nas próximas manobras militares
O Kremlin confirmou que o país fornecerá “um firme apoio militar e armado” em exercícios de defesa integral da Venezuela sob a ameaça que representa a OTAN na Colômbia. A China, anteriormente, já havia hipotecado total solidariedade ao governo de Nicolás Maduro, da mesma forma que o governo iraniano.
Simultaneamente, o ministro da Defesa venezuelano assegurou que o país está totalmente pronto para contra-atacar qualquer agressão armada ou não para proteger seus interesses e segurança nacional.
— Estamos prontos para enfrentar qualquer agressão no campo da luta armada e desarmada para salvaguardar os interesses que estão consagrados na Constituição e tem legislação suficiente e base jurídica para construir o nosso próprio modelo de defesa global do país — disse Vladimir Padrino López.
Soberania
Ainda segundo López, o país também está preparado “para enfrentar qualquer agressão no campo da luta armada e desarmada para salvaguardar os interesses que estão consagrados na Constituição e tem legislação suficiente e base jurídica para construir o nosso próprio modelo de defesa global do país “.
O ministro da Defesa expressou sua confiança de que este órgão nacional recém-instalado, têm as bases e os instrumentos legais para garantir a soberania nacional da Venezuela, enquanto expressa a sua gratidão a aliados que mostram sua amizade participar das manobras militares.
— As nações também são vítimas do mesmo inimigo — ressaltou.
Ele ressaltou que este órgão executivo “usa todo o potencial nacional, torna o poder nacional colocá-lo a serviço da luta armada”.