Processo de desdolarização da economia é irreversível, afirma Lavrov

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Publicado sexta-feira, 19 de julho de 2024 as 18:53, por: CdB

Lavrov ressaltou a atuação do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na promoção da ideia de plataformas de pagamento alternativas dentro do BRICS durante o último encontro do grupo. O ministro também enfatizou que a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização Mundial do Comércio (OMC) estão na pauta do encontro do BRICS em Kazan.

Por Redação, com Tass – de Moscou

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, o diplomata Sergey Lavrov declarou que o processo de desdolarização, no mundo, é irreversível. O chefe da diplomacia russa falou sobre economia, durante uma coletiva de imprensa nas Nações Unidas, após presidir reuniões do Conselho de Segurança como seu presidente.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov

Lavrov destacou ainda que, em um ambiente onde Estados Unidos e o coletivo Ocidental têm interesse em apropriar-se de fundos russos, até a Arábia Saudita busca reduzir sua dependência do dólar, segundo a agência russa de notícias Tass.

Além disso, Lavrov mencionou que ministros da Fazenda e presidentes dos bancos centrais dos países BRICS estão engajados na iniciativa de criação de sistemas de pagamento alternativos. Estas recomendações deverão ser apresentadas até o encontro em Kazan.

 

Votos

Lavrov ressaltou a atuação do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na promoção da ideia de plataformas de pagamento alternativas dentro do BRICS durante o último encontro do grupo. O ministro também enfatizou que a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização Mundial do Comércio (OMC) estão na pauta do encontro do BRICS em Kazan.

Segundo Lavrov, os EUA mantêm um bloco de votos que, pelas regras do FMI, permite bloquear decisões. O ministro afirma que esses votos deveriam ter sido redistribuídos há muito tempo, uma reivindicação que os países do BRICS continuam a insistir e que será um dos principais temas econômicos e financeiros discutidos no evento de outubro.

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