Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

PF faz operação de busca e apreensão contra deputados do partido de Bolsonaro

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Sexta, 11 de Março de 2022 às 07:44, por: CdB

Os deputados em questão são Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), presidente da sigla no estado, Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gildenemir (PL-MA). Todos, de acordo com as investigações da PF, usariam os valores desviados por Maranhãozinho envolvendo empresas de fachada.  

Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília

Três deputados federais do Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, são alvos de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira. A suspeita é de desvio de recursos de emendas parlamentares.
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Presidente Jair Bolsonaro ao lado do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, alvo da operação da PF, também do Partido Liberal
Os deputados em questão são Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), presidente da sigla no estado, Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gildenemir (PL-MA). Todos, de acordo com as investigações da PF, usariam os valores desviados por Maranhãozinho envolvendo empresas de fachada. A operação, um desdobramento da investigação Ágio Final, deflagrada em dezembro de 2020, faz buscas nas residências dos parlamentares e em escritórios nos respectivos estados, autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, relator do caso. Esta é a terceira vez que Maranhãozinho é alvo de uma investigação da PF. Em outra, denominada Descalabro, o parlamentar foi associado a um esquema de desvio também de emendas parlamentares destinadas a municípios do Maranhão. Na ocasião, ele foi flagrado em vídeo manuseando uma grande quantidade de maços de dinheiro, em seu escritório, em São Luís.

As investigações

Segundo as investigações da PF, prefeituras beneficiadas com as emendas mantinham contratos com empresas ligadas ao deputado. Os investigadores atribuíram a Maranhãozinho os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Agora, a suspeita é que Bosco Costa e Pastor Gildenemir utilizem o esquema de desvio de emendas para empresas de fachada. Nas eleições de 2018, quando Maranhãozinho se tornou deputado federal, seu patrimônio declarado foi de R$ 14,5 milhões. Dez anos antes, no entanto, o parlamentar havia declarado R$ 464 mil à Justiça Eleitoral.
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