Papa pede a busca da verdade após eleições na Venezuela

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Publicado domingo, 4 de agosto de 2024 as 10:43, por: CdB

Os protestos na Venezuela, que começaram na segunda-feira, após o anúncio do resultado oficial, deixaram ao menos 11 mortos, segundo várias organizações de defesa dos direitos humanos.

Por Redação, com CartaCapital – da Cidade do Vaticano

O papa Francisco pediu neste domingo a “verdade” após a reeleição do presidente Nicolás Maduro na Venezuela, contestada pela oposição, e pediu às partes que evitem a violência.

Papa Francisco

– Faço um apelo sincero a todas as partes para que busquem a verdade, atuem com moderação, evitem qualquer tipo de violência, resolvam as controvérsias por meio do diálogo e tenham no coração o verdadeiro bem da população e não os interesses partidários – disse o pontífice, de 87 anos, para a multidão reunida na Praça de São Pedro, no Vaticano, após a oração dominical do Angelus.

Eleições de 28 de julho

Após as eleições de 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela atribuiu um terceiro mandato a Maduro, um resultado rejeitado pela oposição e seu candidato Edmundo González Urrutia, que denuncia fraude e exige a divulgação das atas de votação.

Vários países também exigem a divulgação das atas de votação.

Os protestos na Venezuela, que começaram na segunda-feira, após o anúncio do resultado oficial, deixaram ao menos 11 mortos, segundo várias organizações de defesa dos direitos humanos.

1 thought on “Papa pede a busca da verdade após eleições na Venezuela

  1. Bispo venezuelano: “A Venezuela é um campo de concentração” Reportagem local – publicado em 11/10/19
    Dom Jaime declarou:
    “Quando um governo, sabendo o que seu povo sofre, deixa as crianças morrerem de desnutrição, deixa o povo morrer por falta de remédios para a pressão ou antibióticos e permite que grupos violentos controlem a cidadania, ele faz do nosso país um campo de concentração”.
    Sobre a violência em disparada e a ameaça contínua dos grupos de extermínio, denunciados até pela alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, o bispo completou:
    “Estamos trancados em nossas próprias casas porque as ruas foram tomadas de grupos armados e violentos que podem nos assassinar por um simples telefone ou por um par de sapatos. É uma tragédia que se assemelha à que a Europa viveu na Segunda Guerra Mundial, quando muitas pessoas, por pensarem diferente, foram levadas para os campos de concentração e exterminadas

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