Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Nova ministra dos Direitos Humanos assume cargo com missão definida

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Sexta, 27 de Setembro de 2024 às 20:45, por: CdB

A cerimônia de posse aconteceu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado da primeira-dama, Janja. Também estiveram presentes as ministras mulheres do governo, entre elas Anielle Franco.

Por Redação – de Brasília

Nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), a assistente social Macaé Maria Evaristo dos Santos assumiu oficialmente o cargo, nesta sexta-feira, com o principal objetivo de reverter a concepção de parte da sociedade de que “Direitos Humanos é coisa de bandido”, afirmou.

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A deputada estadual por Minas Gerais Macaé Evaristo é a nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania

— Tomo posse como ministra sem perder de vista que a minha maior credencial é ser uma pessoa absolutamente comum, mulher, preta, professora e assistente social. Infelizmente na nossa sociedade brasileira, muita gente tem concepção que Direitos Humanos é uma coisa de quem defende bandido. A gente tem um desafio fundamental para construir a ação destes ministérios. A gente precisa entender a tensão entre afirmação e negação dos Direitos Humanos — acrescentou a ministra, em seu discurso de posse.

 

Anielle Franco

Macaé dos Santos criticou, ainda. o que descreveu como uma “nova investida do capitalismo”.

— No cenário global, a gente enfrenta uma nova investida do capital que aposta na segregação social, racial e ambiental para legitimar a opressão e extermínio de milhões de pessoas comuns, como eu — pontuou.

A cerimônia de posse aconteceu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado da primeira-dama, Janja. Também estiveram presentes as ministras mulheres do governo, entre elas Anielle Franco, da Igualdade Racial, que seria uma das vítimas de assédio sexual no caso que levou à demissão do ministro da pasta, Silvio Almeida. Lula demitiu Silvio Almeida na noite do dia 6 de setembro, logo após o surgimento de acusações de assédio sexual contra ele.

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