Maduro manda fechar sedes diplomáticas da Venezuela no Equador

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Publicado terça-feira, 16 de abril de 2024 as 15:17, por: CdB

A operação policial para capturar Glas, na noite de 5 de abril, horas depois de o México lhe ter concedido asilo político, foi condenada por trinta países e organizações mundiais e regionais como as Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Por Redação, com CartaCapital – de Caracas

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou nesta terça-feira o fechamento da sede diplomática de seu país no Equador depois de a polícia equatoriana atacar a embaixada mexicana em Quito para prender o ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas, que se refugiava ali.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

– Ordenei fechar a nossa embaixada no Equador, fechar o consulado em Quito, fechar o consulado em Guayaquil e que o pessoal diplomático retorne imediatamente à Venezuela até que o direito internacional seja expressamente restaurado no Equador – disse Maduro.

A declaração foi proferida em uma cúpula virtual da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), cuja presidência temporária é exercida por Honduras.

O governante socialista exige que o Equador entregue Glas ao México.

A operação policial para capturar Glas, na noite de 5 de abril, horas depois de o México lhe ter concedido asilo político, foi condenada por trinta países e organizações mundiais e regionais como as Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Embaixada mexicana

Glas refugiou-se na embaixada mexicana em dezembro passado, antes de o tribunal emitir uma ordem de prisão por acusações de corrupção durante o seu mandato como braço direito do ex-presidente Rafael Correa.

O governo equatoriano solicitou autorização para entrar na sede diplomática e detê-lo, mas o México recusou.

Maduro criticou o presidente do Equador, Daniel Noboa, por defender o ataque.

– As declarações que o presidente Noboa deu são mais do que um ato de provocação contra o México, são um ato de provocação contra o direito internacional e um desprezo absoluto por todo o marco jurídico – disse Maduro.

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