A ideia da Itália é criar uma agência governamental para monitorar os orçamentos dos clubes das três primeiras divisões, o que substituiria a atual Covisoc, comissão de vigilância da Figc.
Por Redação, com ANSA – de Roma
A Fifa e a Uefa alertaram a Federação Italiana de Futebol (Figc) sobre a possibilidade de o país receber severas punições se o projeto de lei que prevê a reforma da entidade for aprovado.
A ideia da Itália é criar uma agência governamental para monitorar os orçamentos dos clubes das três primeiras divisões, o que substituiria a atual Covisoc, comissão de vigilância da Figc.
Além de dar permissão para que o governo interfira no esporte, o plano é separar o futebol profissional da Itália da Figc, algo muito similar já ocorrido na Inglaterra, quando a Premier League se desmembrou da Football Association (The FA).
O alerta da Fifa e da Uefa menciona que os clubes italianos podem ser excluídos das competições das entidades se o texto permanecer o mesmo, além da retirada da nação como sede da Eurocopa de 2032.
O medo das duas entidades é que o governo italiano tenha uma influência indevida sobre o esporte e remova toda a autonomia do sistema de justiça esportiva.
Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), declarou que o comunicado vai fazer o governo “refletir” sobre o assunto.
Comissão aprova projeto do governo sobre futebol italiano
A Comissão de Cultura e Esporte da Câmara da Itália aprovou na quinta-feira a versão reformulada da chamada emenda Mulé, que prevê uma maior autonomia das três principais divisões do futebol do país em relação à Federação Italiana de Futebol (Figc).
Lorenzo Casini, presidente da Lega Serie A, celebrou a aprovação do projeto e afirmou que a notícia “é um primeiro passo essencial no processo de reforma”.
Diretor do Corinthians diz que Balotelli deseja voltar à seleção
O diretor da base do Corinthians, Claudinei Alves, confirmou o interesse do clube pelo atacante Mario Balotelli e revelou que o italiano deseja receber um salário de 3 milhões de euros por ano em um contrato de duas temporadas.
O dirigente, que é um dos responsáveis pelas negociações com o centroavante, acrescentou em sua entrevista ao site Goal que um dos objetivos do experiente atleta é voltar à seleção da Itália.
– É verdade, estamos negociando. Balotelli deseja três milhões de euros por ano em um contrato de dois anos, e as luvas pagas em dois anos de dois milhões de euros. Ele queria dois anos de contrato, e a intenção dele é voltar à seleção italiana – disse Alves.
O diretor confirmou que o Timão está disposto a dar os dois anos de contrato solicitados por Balotelli, mas mencionou que é o presidente do clube, Augusto Melo, quem decide a parte financeira.
Apesar da aprovação do mandatário, a chegada de Balotelli também precisará de um aval positivo da nova comissão técnica do Corinthians, liderada pelo argentino Ramón Díaz, e outros setores da equipe paulista.
O time alvinegro não está sozinho na batalha por Balotelli, já que o site Calcio Mercato revelou que clubes da J. League, o Campeonato Japonês, teriam encaminhado ofertas ao centroavante.
Super Mario está livre no mercado desde o fim de junho, quando seu contrato com o Adana Demirspor, da Turquia, não foi renovado. O jogador já defendeu Internazionale, Manchester City, Milan, Liverpool, Nice, Olympique de Marseille, Brescia, Monza e Sion.
Pela Azzurra, Balotelli disputou a Copa do Mundo de 2014 e seu último jogo pela seleção foi em 2018 pela Liga das Nações da temporada 2018/19.