Uefa

Na opinião de Rantos, as duas instituições não estarão cometendo qualquer irregularidade se decidirem que os integrantes da Superliga Europeia sejam barrados dos torneios que administram, como a Liga dos Campeões, por exemplo.

Mutatis Mutandis, muito do que os dois apresentavam naquele divertido quadro, poderia ser adaptado à simples existência da UEFA e Conmebol, instituições que têm o controle e cuidam da organização do futebol na Europa e aqui no nosso continente. Respectivamente.

Após a invasão da Ucrânia pelas forças russas em fevereiro, a Uefa e a Fifa suspenderam as seleções e os clubes do país de todos os torneios. A sanção já foi aplicada na edição passada da Eurocopa feminina e na Copa do Mundo do Qatar.

O órgão que rege o futebol europeu acrescentou que o programa, que começará a partir do Campeonato Europeu Feminino, entre os dias 6 e 31 de julho, trabalhará para “monitorar ativamente, denunciar e remediar” casos de racismo online.

De acordo com a instituição que administra o futebol europeu, a seleção feminina da Rússia também foi proibida de jogar a Eurocopa da categoria, que acontecerá em julho, na Inglaterra. A vaga do país será ocupada por Portugal. 

A nova política substituirá o sistema anterior de Fair Play Financeiro e introduzirá uma "regra de custos do elenco" que limitará os gastos com salários, transferências e taxas de agentes. O número de 70% será alcançado após um período de transição de três anos, caindo gradualmente de 90%.

A instituição entrou com um pedido no TAS no início de março, pouco tempo depois da Fifa e da Uefa suspenderem de suas competições a seleção da Rússia e os clubes da nação. A punição foi concedida em virtude da invasão militar à Ucrânia.

A instituição acrescentou que "apoiaria totalmente os esforços de múltiplos participantes para garantir o resgate dos jogadores de futebol e suas famílias na Ucrânia que enfrentam sofrimento humano terrível, destruição e deslocamento".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aumentou a tensão ao reconhecer as duas regiões separatistas no Donbass, Lugansk e Donetsk, como repúblicas independentes. A situação causou críticas mundiais e aumentou o temor de que haja uma guerra real na Europa oriental.