Política no Brasil: notícias e análises atualizadas

De acordo com o delegado Martín Bottaro Purper, o objetivo é identificar eventuais mandantes ou financiadores do atentado. O pedido, no entanto, ocorre em meio à denúncias de que setores da PF, aparelhados por Bolsonaro, estariam buscando forjar fatos contra Lula.

Na última sexta-feira, Bolsonaro afirmou ter encontrado em uma comunidade na periferia do Distrito Federal meninas de 14 ou 15 anos, "bonitas", "arrumadinhas", com as quais teria 'pintado um clima'. Segundo o chefe do governo federal, as jovens venezuelanas faziam programa sexual. Bolsonaro não teria tomado nenhuma atitude em relação ao fato.

A legenda não cita o aliado bolsonarista Fernando Franceschini, punido pela Justiça Eleitoral pela divulgação das chamadas ‘fake news’, mas compara o caso com o de Janones. “Nota-se que o TSE possui recente precedente que cassou o diploma de parlamentar por divulgação de notícia falsa e ofensiva por parlamentar federal, em prol de seu candidato”, diz o pedido.

O documento foi encaminhado ao arcebispo de Aparecida do Norte, Dom Orlando Brandes, e ao reitor do Santuário, o padre redentorista Carlos Eduardo Catalfo. O protesto é subscrito por integrantes dos coletivos Padres da Caminhada e Padres Contra o Fascismo.

A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, feita por telefone, foi realizada com 2 mil pessoas entre segunda e quarta-feiras. Ou seja, a maior parte das entrevistas não captou reações ao uso político da religião por Bolsonaro com sua ida a Aparecida no feriado.

Por Luiz Werneck Vianna - Contamos para esse combate com a liderança de Lula, que heroicamente, com sabedoria, coragem e prudência, nos conduz nessa luta contra o dragão da maldade que intenta desviar nossa sociedade dos ideais civilizatórios que a animam a fim de nos liberar das nefastas heranças que recebemos da escravidão e do latifúndio.

Ao contrário do que fez no primeiro turno, quando usava as redes sociais amplamente para pedir votos e divulgar seus projetos, o pedetista não posta nada relativo à eleição em suas contas no Twitter, Instagram e Facebook há mais de uma semana. E quando seus apoiadores publicam sobre as eleições, nos aplicativos de mensagem e páginas da internet, a referência é negativa.

Bolsonaro levou ao ar uma propaganda em que mostra o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello dizendo que "o Supremo não o inocentou (a Lula), o Supremo aceitou a nulidade dos processos crime”.

Informado das conclusões do relatório que captou amostras de ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso da biometria para testar 58 aparelhos, o mandatário neofascista disse que os militares deveriam "se esforçar mais", porque as informações não batiam com o que ele próprio soube a respeito do assunto.

O ex-aliado do mandatário participou de encontro, na noite passada, com integrantes do grupo ‘Derrubando Muros’, que reúne intelectuais, economistas, empresários e personalidades em defesa da democracia e que declararam "apoio amplo, geral e irrestrito" à chapa de Lula com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).

Durante um culto no último sábado (na igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Fama), em Goiânia (GO), Damares afirmou, sem apresentar provas, que crianças na Ilha de Marajó (PA) seriam traficadas e teriam seus dentes “arrancados para não morderem na hora do sexo oral”.

O conjunto de desinformações se inicia com um vídeo gravado pelo vereador Nikolas Ferreira - eleito deputado federal no primeiro turno da eleição. O vídeo diz, de forma mentirosa e difamatória, que Lula incentivaria o uso de drogas por crianças e adolescentes; estaria associado e apoiaria a criminalidade.

Esta, no entanto, não é única incursão da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no campo da mídia, em favor de sua campanha à reeleição. De forma ostensiva, os ornais populares do Rio de Janeiro, O Dia e Meia Hora publicaram nesta segunda-feira capas semelhantes fazendo, na prática, campanha aberta para reeleger Jair Bolsonaro (PL).

Ainda na entrevista à Super Rádio Tupi, o ex-presidente Lula (PT) falou em tom de união ao ser perguntado sobre como será governar - se eleito - um país com uma massa de bolsonaristas. Jair Bolsonaro (PL) recebeu mais de 51 milhões de votos no primeiro turno, em 2 de outubro.

Segundo Lula, ”ele (Bolsonaro) está fazendo tudo. Ele está agindo como se o Brasil fosse uma coisa particular dele e ele vai e desfaz, do jeito que ele quer, na medida em que ele tenta ganhar voto”. Nesta semana, Bolsonaro usou o Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República, para anunciar apoio de governadores, além de receber parlamentares.

Jerônimo vai disputar o cargo no próximo dia 30 contra o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), que recebeu 40,8% dos votos válidos. Mas, enquanto ele amplia sua base, ACM Neto vem perdendo aliados nas cidades baianas, que migram para o candidato do PT.

À tarde, Lula também se reuniu com Simone Tebet (MDB), a terceira colocada na eleição presidencial. Após o ex-presidente dar aval às propostas apresentadas pela emedebista, ela participou nesta sexta-feira de um ato público com o petista, em São Paulo. O encontro permitiu a foto dos dois juntos, vista pela coordenação da campanha do petista como um trunfo.

O estudo ‘Narrativas ancestrais, presente do futuro’ da Amoreira Comunicação, publicado no início deste ano, revelou que boa parte da população desconhece a importância e a realidade dos indígenas. E revelou sentimentos que vão desde o antagonismo, desinteresse até rejeição aos direitos desses povos.

A declaração do mandatário neofascista de que comeria os restos mortais de um ser humano é verdadeira e foi concedida em 2016, durante a entrevista do então deputado federal ao jornalista Simon Romen, do diário norte-americano The New York Times. O próprio Bolsonaro a divulga, na íntegra, em seu canal no YouTube.

Na véspera, o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou à senadora Simone Tebet, durante almoço, o desejo de que ela participe de seu governo. Lula não fez convite explícito, mas disse a Tebet que ela cresceu muito na atual campanha e "não volta mais para Mato Grosso do Sul", porque se tornou um nome nacional.