A criação de uma narrativa criminosa tentou vincular governo a integrantes do narcotráfico. A reportagem do diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP) omitiu, no entanto, que a indicação de Luciane foi feita pelo governo do Amazonas.
Por Redação - de Brasília
Em mensagem publicada nas suas redes sociais, o teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff expressou duras críticas à mídia conservadora, que detém os maiores índices de audiência no país, após a divulgação de uma sequência de factoides durante a semana sobre reuniões da mulher de um traficante e condenada em segunda instância Luciane Barbosa com integrantes da administração federal.
A criação de uma narrativa criminosa tentou vincular governo a integrantes do narcotráfico. A reportagem do diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP) omitiu, no entanto, que a indicação de Luciane foi feita pelo governo do Amazonas.
“A nossa imprensa corporativa (Folha de S.Paulo, OESP, O Globo) são terroristas ao contrário, pois vivem lançando bombas contra Lula e o ministro Dino, gente que só fez o bem. Estou no estrangeiro e percebo como estão descolados da realidade. E distorcem e mentem. Agregam-se ao Gabinete do ódio”, escreveu o icônico pensador brasileiro.
Ataque
Ainda nesta sexta-feira, o diário conservador carioca O Globo, em editorial publicado nesta sexta-feira, passou a atacar a primeira-dama Janja, porque ela pedia o cessar-fogo em Gaza durante o evento ‘Todos Pela Paz na Palestina’, em Istambul, em vídeo transmitido durante o seminário. O convite foi feito pela primeira-dama da Turquia, Emine Erdogan.
— Jamais imaginei que depois da 2ª Guerra Mundial e de todos os seus horrores, nós teríamos que assistir a um massacre de bebês, de crianças e jovens — disse Janja. Segundo a primeira-dama, é “inadmissível” e “intolerável” que os “mais vulneráveis” não consigam ser protegidos.