Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Aposentadoria de Benedito Gonçalves sinaliza um ‘refresco’ para Bolsonaro

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Quinta, 09 de Novembro de 2023 às 19:08, por: CdB

Ao fim do mandato, Benedito Gonçalves procurou acelerar as ações em andamento. Em apenas quatro meses, o TSE julgou sete processos, resultando na inelegibilidade de Bolsonaro e seu vice, o general Walter Braga Netto, por oito anos. A mudança na relatoria dos processos, no entanto, tende a significar um arrefecimento no ritmo aos julgamentos que pesam contra o ex-mandatário neofascista.


Por Redação - de Brasília

Com a aposentadoria do ministro Benedito Gonçalves, seu substituto no julgamento dos processos deixados para trás, Raul Araújo, assumirá a condução das ações remanescentes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Gonçalves deixa o cargo após alcançar o tempo máximo de permanência na Corte.

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O ministro Benedito Gonçalves, do TSE, votou pela inelegibilidade do ex-presidente Bolsonaro


Ao fim do mandato, Benedito Gonçalves procurou acelerar as ações em andamento. Em apenas quatro meses, o TSE julgou sete processos, resultando na inelegibilidade de Bolsonaro e seu vice, o general Walter Braga Netto, por oito anos. A mudança na relatoria dos processos, no entanto, tende a significar um arrefecimento no ritmo aos julgamentos que pesam contra o ex-mandatário neofascista.

 

Julgamentos


“Restam ainda dez ações que atingem o ex-presidente e seus aliados aguardando julgamento no TSE. Uma delas é movida pela Federação Brasil da Esperança, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e atribui a Bolsonaro e seus aliados a criação de um ‘ecossistema de desinformação’ na campanha”, apurou a coluna do jornalista Fausto Macedo, no diário conservador paulistano ‘O Estado de S. Paulo’.

Até agora, Raul Araújo absolveu Bolsonaro em todos os votos concedidos nos julgamentos realizados, com uma taxa de fidelidade maior até mesmo do que a do ministro Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente.

Ao longo da campanha eleitoral ano passado, Araújo tomou decisões que agradaram ao entorno de Bolsonaro, incluindo a liminar que proibiu manifestações políticas no festival de música Lollapalooza. Araújo também rejeitou pedidos do PT para retirar outdoors de apoio a Bolsonaro.

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