Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Vida de Alexandre de Moraes correu risco durante a tentativa de golpe

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Quinta, 04 de Janeiro de 2024 às 19:31, por: CdB

Moraes estava na Europa com a família no dia 8 de janeiro e soube do ataque através de imagens mostradas por seu filho. A investigação revelou três planos, com ameaças de prisão e até homicídio. O ministro destacou a inação da Polícia Militar no enfrentamento aos golpistas.


Por Redação - de Brasília

A vida do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes correu risco nos dias que antecederam a tentativa de golpe frustrada no dia 8 de Janeiro. O magistrado relatou, em entrevista ao diário conservador carioca O Globo detalhes dos desdobramentos das apurações. Moraes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelou que a investigação identificou três planos contra ele, incluindo a ameaça de enforcamento.

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O ministro Alexandre de Moraes tem acompanhado as investigações contra o ex-presidente Bolsonaro


Moraes estava na Europa com a família no dia 8 de janeiro e soube do ataque através de imagens mostradas por seu filho. A investigação revelou três planos, com ameaças de prisão e até homicídio. O ministro destacou a inação da Polícia Militar no enfrentamento aos golpistas, e explicou as decisões tomadas para conter possíveis efeitos dominó em outros Estados.

 

Processo


Aos jornalistas, Moraes abordou também a atuação das redes sociais no 8 de janeiro. O ministro mencionou a importância de responsabilizar todos os envolvidos no ataque, incluindo políticos, e ressaltou que mais de 30 pessoas foram condenadas em menos de um ano.

— Foi um erro muito grande das autoridades deixar, durante o ano passado, aquelas pessoas permanecerem na frente dos quartéis. Isso é crime e agora não há mais dúvida disso. Não há limite. Todos que tiverem a responsabilidade comprovada, após o devido processo, serão responsabilizados — afirmou o ministro.

Ainda segundo o ministro, o plano dos golpistas era utilizar as Forças Especiais de Goiânia do Exército para prendê-lo e, depois, matá-lo. E o papel da Abin era “monitorar” seus passos.

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