Após as ações da Polícia Federal (PF) contra os empresários golpistas, o grupo de WhatsApp "Empresários & Política" sofreu uma debandada. De acordo com um dos integrantes, o grupo tinha cerca de 200 participantes e baixou para 30 desde a semana passada, mas a debandada continua.
Por Redação - de Brasília
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou a liberação das contas bancárias dos empresários bolsonaristas alvos de uma ação da Polícia Federal por terem defendido em um grupo de WhatsApp um golpe de Estado em caso de derrota de Jair Bolsonaro (PL) e vitória do ex-presidente Lula (PT) na eleição.
O ministro Alexandre de Moraes leva adiante os processos contra o mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL)
Em despacho de duas páginas, divulgado pela rede norte-americana de TV CNN Brasil, o ministro afirma que “em razão da passagem do feriado de 7 de Setembro e da efetivação do afastamento dos sigilos bancários, medida que possibilitará o aprofundamento da investigação e eventual financiamento de atos criminosos, não configura-se mais necessária a manutenção do bloqueio dos ativos financeiros das pessoas nominadas”.
Defecções
Após as ações da Polícia Federal (PF) contra os empresários golpistas, o grupo de WhatsApp "Empresários & Política" sofreu uma debandada. De acordo com um dos integrantes, o grupo tinha cerca de 200 participantes e baixou para 30 desde a semana passada, mas a debandada continuava, nesta quinta-feira, com a defecção de outros integrantes.
Foram alvos das buscas os donos do Coco Bambu, Afrânio Barreira Filho, da W3 Engenharia, Ivan Wrobel, da Multiplan, José Isaac Peres, da Barra Wolrd, José Koury, da Havan, Luciano Hang, da Sierra, Luiz André Tissot, da Mormaii, Marco Aurélio Raymundo e da Tecnisa, Meyer Joseph Nigri. José Koury chegou a falar que preferia um "golpe" em vez da volta do PT ao governo. O petista Luiz Inácio Lula da Silva, porém, está em primeiro lugar em todas as pesquisas.
