Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2025

Relatório aponta possível pacto entre PCC e Comando Vermelho

Os detalhes desse possível pacto foram revelados em um documento elaborado pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Segunda, 17 de Fevereiro de 2025 às 13:42, por: CdB

Os detalhes desse possível pacto foram revelados em um documento elaborado pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Por Redação, com ANSA – de Brasília

Um relatório do governo federal alerta para um possível acordo entre as duas maiores facções criminosas do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, que pode agravar o tráfico de drogas na região amazônica e aumentar a pressão sobre as forças de segurança.

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Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC

Os detalhes desse possível pacto foram revelados em um documento elaborado pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), comandado pelo ministro Ricardo Lewandowski, segundo o programa Fantástico, da TV Globo.

“A unificação dos advogados do PCC e do CV vem sendo articulada por integrantes do alto escalão das duas facções e teria como objetivo fortalecer os grupos criminosos para, principalmente, pleitear demandas dos chefes presos no sistema penitenciário federal”, afirma o relatório do MJSP.

Chefes das duas organizações

A trégua, que teria sido assinada pelos chefes das duas organizações, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola (PCC), e Marcinho VP (CV), ambos detidos em presídios de segurança máxima, pode fortalecer as rotas de tráfico de cocaína provenientes de Colômbia, Bolívia e Peru, que atravessam a região amazônica.

– Estamos bastante preocupados. Compreendemos que uma aliança entre essas organizações criminosas, que, inclusive, já deveriam ter sido classificadas como terroristas, certamente terá reflexos negativos para a população no curto prazo – declarou o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Marcus Vinícius Oliveira de Almeida, à Globo.

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