Rio de Janeiro, 21 de Janeiro de 2025

Presidente do PSD considera ‘inevitável’ processo de impedimento do mandatário

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Quinta, 01 de Julho de 2021 às 13:12, por: CdB

"Seja como for, vejo uma dificuldade muito grande de ele se reeleger. A marca de Bolsonaro é a postura na pandemia. Na hora em que não usa máscara, em que tira a máscara da menina (episódio em palanque na semana passada), dá a impressão de que não tem sentimento", disse Kassab.

Por Redação - de Brasília

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, um dos políticos mais experientes do país, disse a jornalistas que o impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade, pode se tornar inevitável.

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Ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab é uma conhecida 'raposa política', em Brasília

— Não se pode banalizar o impeachment, é preciso ter cuidado. A base governista é grande e não pode ser menosprezada também. Mas quando é inevitável, é inevitável — afirmou.

Segundo o ex-prefeito paulista, há mais circunstâncias para a defesa do impedimento.

— Seja como for, vejo uma dificuldade muito grande de ele se reeleger. A marca de Bolsonaro é a postura na pandemia. Na hora em que não usa máscara, em que tira a máscara da menina (episódio em palanque na semana passada), dá a impressão de que não tem sentimento. Imagina a pessoa que perdeu um parente vendo aquilo. Gera um descontentamento — afirmou.

No Supremo

Outro obstáculo que se levanta contra a reeleição de Bolsonaro é o Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta manhã, a ministra Rosa Weber encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o pedido de investigação apresentado contra o presidente do Jair Bolsonaro e o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias.

"Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em feitos de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental", determinou a ministra, seguindo o rito processual adotado nesses casos.

A notícia-crime foi apresentada à Corte Suprema pela deputada federal Natalia Bonavides (PT-SP).

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