Pacheco já demonstrou ter interesse no Ministério da Justiça, mas a pasta está atualmente sob o comando de Ricardo Lewandowski, que aceitou retornar à vida pública a pedido direto de Lula. Outra alternativa seria o Ministério de Minas e Energia.
Po Redação – de Brasília
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta equacionar, na reforma ministerial em curso, a posição onde caberá o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Presidente do Senado por apenas mais alguns dias, Pacheco busca um cargo de peso no governo para viabilizar sua candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026, com o apoio do presidente.

Pacheco já demonstrou ter interesse no Ministério da Justiça, mas a pasta está atualmente sob o comando de Ricardo Lewandowski, que aceitou retornar à vida pública a pedido direto de Lula. Outra alternativa seria o Ministério de Minas e Energia, ocupado por Alexandre Silveira, que também pertence ao PSD. Caso esse rearranjo ocorra, Lula precisará reorganizar espaços para acomodar aliados e evitar descontentamentos dentro da base governista.
Espaço
Além de Pacheco, Lula precisará definir o futuro de Arthur Lira (PP-AL). O presidente da Câmara, de saída, também deverá ser contemplado com um ministério de grande porte. Lira tem preferência pelas pastas da Saúde ou da Agricultura, mas sua entrada pode significar a saída de ministros próximos ao presidente como Carlos Fávaro (PSD), da Agricultura.
A bancada do PSD na Câmara também pressiona por maior representatividade na Esplanada dos Ministérios. Atualmente, o partido controla o Ministério da Pesca, com André de Paula (PE), mas considera o espaço insuficiente. O embate interno poderá impactar a definição da reforma ministerial, que Lula pretende concluir logo após a eleição das novas mesas diretoras.
O desenho final da reforma somente será conhecido após as eleições no Congresso.