Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Na posse de Lewandowski, presidente reitera combate ao crime

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Quinta, 01 de Fevereiro de 2024 às 17:14, por: CdB

Ainda em seu discurso, Lula reafirmou que não cabe ao governo promover interferências na Polícia Federal (PF) ou nas políticas de segurança dos Estados.


Por Redação - de Brasília

Ao se despedir do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), que agora ocupa uma cadeira no Senado antes de migrar, definitivamente, para o Supremo Tribunal Federal (STF), e assinar o termo de posse do novo ministro da pasta, Ricardo Lewandowski, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou a necessidade de se combater, firmemente, o crime organizado no país. Lula argumentou que as facções criminosas têm tentáculos em todas as atividades sócio-econômicas, do futebol à política.

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O presidente Lula, ao lado de Lewandowski (E) e Dino, durante a solenidade de transmissão do cargo de ministro da Justiça


— O crime organizado não é uma coisa de uma favela, não é uma coisa de uma cidade, de um Estado — observou.

 

Multinacional


Segundo o presidente, o crime organizado “é uma indústria multinacional de fazer delitos internacionais”.

— E o crime organizado está em toda atividade desse país. Se a gente quiser pegar do futebol ao poder Judiciário, à classe política brasileira e à classe empresarial, o crime organizado está metido, e mancomunado com gente nos Estados Unidos, com o crime organizado da França, da Suécia, da Holanda. Ou seja, é uma multinacional com muito poder — destacou.

Em seguida, ainda em seu discurso, Lula reafirmou que não cabe ao governo promover interferências na Polícia Federal (PF) ou nas políticas de segurança dos Estados.

 

Confiança


— Ninguém persegue ninguém, a Polícia Federal não persegue ninguém, o governo federal não quer se intrometer a fazer a política de segurança nos estados. O que nós queremos é construir com os governadores dos estados as parcerias necessárias para que a gente possa ajudar a combater o crime — acentuou.

Aos presentes, Lula também teceu elogios ao novo ministro e a Flávio Dino.

— A única coisa que eu quero que você tenha certeza é de que eu estou indicando para ser ministro da Justiça no lugar do Flávio Dino um homem que eu respeito, que tenho 100% de confiança. Não é em qualquer momento histórico que uma nação tem o direito de entregar para a Suprema Corte uma pessoa da qualidade do Flávio Dino e não é em qualquer momento histórico que uma nação pode entregar para ser ministro da Justiça um homem da qualidade do Lewandowski — concluiu.

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