Em nota, a Polícia Militar negou que a operação esteja ligada ao sequestro da parlamentar. Segundo a corporação, o objetivo é impedir a movimentação de criminosos, além de barrar o roubo de carros e cargas.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
O Bope (Batalhão de Operações Especiais) realizou uma operação na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira. A ação aconteceu um dia depois de a deputada estadual Lucinha (PSD) ser sequestrada e levada para a comunidade.
Em nota, a Polícia Militar negou que a operação esteja ligada ao sequestro da parlamentar. Segundo a corporação, o objetivo é impedir a movimentação de criminosos, além de barrar o roubo de carros e cargas.
Lucinha estava em um sítio no bairro de Campo Grande, também na Zona Oeste, quando foi abordada por suspeitos em fuga. Os criminosos levaram a vítima no próprio carro até a comunidade. Ela foi liberada e já está em casa.
A Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) assumiu as investigações do caso. Segundo a Polícia Civil, testemunhas foram ouvidas e câmeras de segurança estão sendo analisadas.
Integrante de quadrilha de roubava residências é preso
Policiais civis da 52ª DP (Nova Iguaçu) prenderam, na última quarta-feira, um integrante de uma quadrilha de roubos a residências. A prisão ocorreu durante a 2ª fase da "Operação Pax In Domo”.
De acordo com as investigações, o grupo criminoso atua de forma violenta em diversas regiões do Rio de Janeiro. Os bandidos roubam as vítimas e obrigam as mesmas a realizarem transferências bancárias via PIX.
Os agentes apuraram que a quadrilha saiu em dois veículos da comunidade Nova Holanda, na Zona Norte da capital, na madrugada do dia 1º de agosto deste ano, com destino ao município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para roubar casas.
Os integrantes da quadrilha entraram na residência das vítimas com armas em punho, vestindo luvas e toucas ninjas, amarraram um casal de idosos e roubaram cartões bancários, telefones celulares, dinheiro e joias.
Após o assalto, os agentes levantaram informações, realizaram um trabalho de inteligência e identificaram parte do grupo. Além da prisão do suspeito, os agentes cumpriram mandados de prisão de outros integrantes já presos na fase anterior da operação.
A 52ª DP também identificou outros envolvidos nos roubos. As investigações estão em andamento para localizá-los.
Crime
Agentes da 10ª DP (Botafogo) identificaram um casal envolvido no latrocínio de Sheilla Angelis de Almeida. O crime aconteceu no dia 9 de setembro deste ano, na cidade de Divinópolis, no Estado de Minas Gerais.
Os dois foram detidos por agentes do Programa Segurança Presente, no sábado, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. De acordo com a 10ª DP, a dupla estava com o carro da vítima, uma motorista de aplicativo.
O casal foi conduzido para a delegacia. Na unidade, os agentes entraram em contato com a Polícia Civil de Minas Gerais e, por meio de um trabalho integrado, cumpriram um mandado de prisão temporária contra a dupla.
Golpe
Policiais civis da 16ª DP (Barra da Tijuca) cumpriram, na quinta-feira, quatro mandados de busca e apreensão contra envolvidos em golpe financeiro. O grupo teria causado um prejuízo de cerca de R$16 milhões para uma rede de farmácias.
De acordo com as investigações, os suspeitos contaram com a participação de um ex-funcionário, que trabalhava como diretor de logística da empresa. Eles emitiram inúmeras notas fiscais de serviços que nunca foram prestados. Segundo os agentes, após a emissão das notas fraudulentas, os criminosos procuravam empresas de antecipação de recebíveis para negociar esses títulos.
Essas empresas eram direcionadas a confirmarem a existência dos créditos junto ao diretor de logística da rede de farmácias, o que acabava por validar as operações, levando as firmas a erro. Elas adquiriam títulos, com vencimentos futuros, por serviços que nunca foram prestados.
O golpe começou a ser descoberto quando o funcionário, após 20 anos trabalhando na rede de farmácias, pediu demissão, sem motivo aparente. Ele era responsável pela logística do centro de distribuição da empresa. Logo após seu pedido de demissão, começaram a aparecer as cobranças do fundo de investimentos. Os responsáveis pela rede de farmácias verificaram que esse funcionário havia avalizado todas transações irregulares.
Durante as buscas, que ocorreram na empresa e na casa dos investigados, os agentes arrecadaram diversos computadores, celulares e documentos. O material será analisado para robustecer o inquérito. O grupo é investigado pelos crimes de associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.