Policiais civis da 167ª DP (Paraty), do 5º Departamento de Polícia de Área (DPA) Sul Fluminense e Costa Verde e militares realizam, nesta terça-feira, uma operação para cumprir mandados de prisão contra acusados de envolvimento na morte de Juliana Carlos dos Santos.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
Policiais civis da 167ª DP (Paraty), do 5º Departamento de Polícia de Área (DPA) Sul Fluminense e Costa Verde e militares realizam, nesta terça-feira, uma operação para cumprir mandados de prisão contra acusados de envolvimento na morte de Juliana Carlos dos Santos. A mulher foi morta, em maio deste ano, e teve o corpo esquartejado, carbonizado e enterrado na Praia de Jurumirim, em Paraty. Até o momento, uma pessoa foi presa. Durante as investigações, os agentes descobriram que o crime foi motivado porque a vítima participou de um baile funk promovido por traficantes na Ilha das Cobras e filmou o ambiente para fazer postagens em seu perfil nas redes sociais. O fato desagradou os criminosos, pois entenderam que a jovem estaria divulgando a presença deles para traficantes rivais. Segundo os policiais, Juliana foi retirada do baile e levada inicialmente a uma praia, onde teria sido violentada. Em seguida, os criminosos levaram a mulher para a Praia do Jurumirim, onde foi esquartejada e teve o corpo carbonizado. O envolvimento dos indiciados foi comprovado pela investigação, que apurou que vários dos suspeitos atuam no tráfico de drogas nas localidades da Ilha das Cobras e da Mangueira, onde buscam o domínio do território e vivem em confronto constante com traficantes da facção rival do bairro Pantanal, que possuem ramificações com bandidos dos bairros Areal e Perequê, em Angra dos Reis. Os policiais também apuram o envolvimento de alguns acusados por em outros homicídios. Uma das vítimas foi o pré-candidato a vereador Valmir Tenório. Segundo os agentes, o crime teria sido motivado porque o político mantinha um relacionamento amoroso com a ex-mulher de um integrante da facção criminosa da região.