Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Polícia deflagra operação contra desmatamento ilegal

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Terça, 12 de Março de 2024 às 14:27, por: CdB

O trabalho de investigação teve início em 2019, após denúncia anônima dando conta de que madeireiros da região estariam explorando madeiras na Terra Indígena Kaxarari, inclusive com a conivência de lideranças indígenas daquela localidade.


Por Redação, com ACS - de Brasília


A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Limítrofe, a fim de desarticular grupo especializado na falsificação de documentos públicos, utilizados para dar aparência de legalidade à madeira extraída de forma ilegal, em Alta Floresta D’Oeste/RO, Porto Velho/RO e nos distritos de Vista Alegre do Abunã, Nova Califórnia e Extrema.




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Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, com o bloqueio de mais de R$ 51 milhões

Na ação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia. Além da determinação judicial para o sequestro/bloqueio de R$ 51.262.617,97.


A ação simultânea, que ocorreu em cinco localidades distintas, contou com a participação de 44 policiais federais e resultou na apreensão de um veículo e uma arma no Distrito de Nova Califórnia.


O trabalho de investigação teve início em 2019, após denúncia anônima dando conta de que madeireiros da região estariam explorando madeiras na Terra Indígena Kaxarari, inclusive com a conivência de lideranças indígenas daquela localidade.


Durante as investigações, verificou-se a falsificação de diversas autorizações de extração, que teriam beneficiado vários envolvidos, dentre eles pessoas físicas e jurídicas.


Após a perícia no local que era indicado nas falsas autorizações, constatou-se que se tratava de uma área de proteção ambiental, localizada na Terra Indígena, e que, de fato, não houve extração de madeira de local permitido, o que reforçou a suspeita de que os criminosos falsificaram os documentos para “esquentar” madeira extraídas ilegalmente.


Os investigados poderão responder, na medida de sua participação, pelos crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, crimes contra o meio ambiente e organização criminosa, cujas penas somadas podem ultrapassar 27 anos de prisão.



Combate à extração ilegal de areia


A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, a Operação Piratas das Dunas, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa à extração e comércio ilegal de areia.


No decorrer da apuração da Polícia Federal, identificou-se que caçambeiros e um dono de empresa que comercializa material de construção extraíam areia ilegalmente no Parque Natural Municipal das Dunas de Abrantes e Jauá.


A exploração ilícita de areia em Camaçari/BA, em especial na região de Abrantes, ocorre há mais de 15 anos, causando um grande problema ambiental no município. Neste período, diversos motoristas de caçamba foram flagrados em atividade delitiva, sendo os conduzidos encaminhados para a 26ª Delegacia Territorial da Polícia Civil ou para a Polícia Federal, para lavratura de auto de prisão em flagrante.


Na data de hoje, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, em endereços relacionados aos participantes da atividade ilícita investigada.


Os investigados pela extração e comercialização de areia ilegal responderão pelos crimes de extração ilegal de recursos minerais, usurpação de bens da União e associação criminosa. As penas, somadas, podem chegar a nove anos de reclusão.




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