Segundo a Polícia Civil, o dirigente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) aproveitou o estado de calamidade do município para contratar, sem licitação, uma empresa para prestar serviço de mão de obra.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fizeram nesta sexta-feira uma operação contra suspeitos de fraudes na contratação de uma empresa em Petrópolis, depois das chuvas que deixaram mais de 230 mortos na cidade da região serrana fluminense. Segundo a Polícia Civil, o dirigente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) aproveitou o estado de calamidade do município para contratar, sem licitação, uma empresa para prestar serviço de mão de obra. O valor cobrado pela nova empresa era maior que o dobro daquele que vinha sendo praticado pela antiga prestadora de serviços, de acordo com a Polícia Civil. Estima-se que a contratação gerou um prejuízo superior a R$ 500 mil. A Operação Clean, desencadeada hoje, cumpre 13 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a funcionários da CPTrans e de empresários. Por meio de nota, a prefeitura de Petrópolis informou que o diretor da CPTrans e outras pessoas citadas na operação já foram afastadas. “A prefeitura é a maior interessada em apurar os fatos e abriu processo para apurar o caso imediatamente após deflagrada a operação”, informa a nota divulgada pela prefeitura.