Rio de Janeiro, 04 de Maio de 2025

PF combate organização que frauda saques de FGTS

As vítimas são oriundas de cadastros de seguradora, sendo identificadas duas investigadas nas funções de telemarketing de empresa especializada.

Terça, 25 de Fevereiro de 2025 às 13:43, por: CdB

As vítimas são oriundas de cadastros de seguradora, sendo identificadas duas investigadas nas funções de telemarketing de empresa especializada.

Por Redação, com ACS – de Brasília

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Caçada Implacável e cumpre quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amazonas, nas cidades de Brasília (DF) e Imperatriz (MA).

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Operação Caçada Implacável iniciou-se após a prisão em flagrante de um dos membros da organização

A operação tem como objetivo avançar nas investigações sobre organização criminosa dedicada ao estelionato especializado na realização de fraudes no sistema do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) da Caixa Econômica Federal, utilizando-se de documentos (RG) ideologicamente falsos.

A investigação se iniciou com a prisão em flagrante de um homem, em 19 de julho de 2022, quando tentava viabilizar fraude em detrimento do saldo de conta vinculada ao FGTS pertencente a um terceiro, perante a agência da Caixa Econômica Federal, fazendo a utilização de documentos falsos em Manaus (AM).

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Com a análise de materiais eletrônicos apreendidos, surgiram informações de que sua atuação não era isolada e foram apontados indícios da existência de outros coautores.

Organização criminosa

Constatou-se a existência de organização criminosa composta por mais de quatro pessoas, atuando com o objetivo de realizar o saque indevido de FGTS, além de outras fraudes, de forma organizada, estável e permanente, revelando robustos sinais de divisão de tarefa, ainda que de informal.

As vítimas são oriundas de cadastros de seguradora, sendo identificadas duas investigadas nas funções de telemarketing de empresa especializada. Salientou-se também, que o grupo atribui os saques de FGTS de algumas vítimas a determinados membros específicos do grupo, fato que sugere a existência de uma tentativa de fazer com que o golpista possua características físicas aproximadas às das vítimas (gênero, idade, etc).

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