Rio de Janeiro, 23 de Abril de 2025

PF apura financiamento eleitoral por facção em Teresina

A Polícia Federal investiga o financiamento de campanhas eleitorais em Teresina, com foco na vereadora Tatiana Medeiros e seu suposto envolvimento com facções criminosas.

Segunda, 14 de Abril de 2025 às 14:30, por: CdB

A primeira etapa da ação resultou na prisão da vereadora Tatiana Medeiros, acusada de envolvimento com organização criminosa e desvio de verbas.

Por Redação, com CartaCapital – de Brasília

A Polícia Federal cumpriu, nesta segunda-feira, três mandados de afastamento e proibição de acesso à Câmara Municipal de Teresina. As ações ocorrem no âmbito da segunda fase da operação Escudo Eleitoral, que investiga o envolvimento de facções criminosas nas eleições da capital do Piauí em 2024.

PF apura financiamento eleitoral por facção em Teresina | Vereadora Tatiana Medeiros, presa na quinta-feira
Vereadora Tatiana Medeiros, presa na quinta-feira

Os mandados miram, segundo a PF, um Assessor Especial da Presidência da Câmara e duas assessorias parlamentares que eram ocupadas por pessoas relacionadas à vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa em 3 de abril acusada de ter sua campanha eleitoral bancada com recursos do criminoso organizado. As identidades dos alvos não foram reveladas pela PF.

A Câmara de Vereadores de Teresina não comentou a ação policial desta segunda-feira.

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Relembre a prisão

Tatiana, que está no centro da investigação, é acusada de usar verbas desviadas de uma organização social da qual era presidente para a eleição. À época, Tatiana conquistou a vaga na Câmara Municipal da capital piauiense com 2.295 votos. Segundo a PF, outra parte da sua campanha foi bancada por uma facção criminosa.

Antes de ser presa, ela já havia sido afastada do cargo de secretária-geral do PSB em Teresina. A decisão foi tomada pela direção do partido após tomar conhecimento das investigações em curso contra a parlamentar.

Tatiana, ao ser presa, não comentou a operação. Antes, quando foi afastada do cargo no PSB, disse estar sendo vítima de ‘discriminação’ ao não ter ‘o devido processo legal’ e nem o ‘direito à ampla defesa’.

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