Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2025

PF se aproxima de Alcolumbre, em investigações sobre o ‘Rei do lixo’

Entre os principais favorecidos está o grupo empresarial de Moura, supostamente mediante orientação direta do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, controlado politicamente por Alcolumbre.

Sexta, 20 de Dezembro de 2024 às 20:56, por: CdB

Entre os principais favorecidos está o grupo empresarial de Moura, supostamente mediante orientação direta do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, controlado politicamente por Alcolumbre.

Por Redação – de Brasília

O inquérito da Polícia Federal (PF) sobre as suspeitas de crimes cometidos pelo empresário José Marcos de Moura, conhecido como ‘Rei do lixo’, está ainda mais próximo do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), cotado para presidir o Congresso, no ano que vem. Nas investigações, até agora, os agentes federais identificaram o desvio de R$ 14 milhões em recursos do Orçamento, realizada às pressas no último dia de 2023.

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Presidente da CCJ, o senador David Alcolumbre (UB-AP) concorre ao comando do Congresso

Entre os principais favorecidos está o grupo empresarial de Moura, supostamente mediante orientação direta do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, controlado politicamente por Alcolumbre. A operação, com 16 pessoas presas até agora, sob acusação de fraudar licitações, desviar verbas e utilizar empresas de fachada, voltou-se a um nome central: o do “Rei do lixo”.

 

Gabinete

Dirigente do União Brasil, Moura teria, segundo a PF, atuação espalhada por 17 Estados e diversas cidades, articulando um esquema de superfaturamento de serviços e desvio de dinheiro de emendas parlamentares. Em mensagens interceptadas, o empresário compartilha o contato de Ana Paula Magalhães, chefe de gabinete do senador Alcolumbre, com seus subordinados. Dois dias depois, o grupo conseguiu o empenho relâmpago de R$ 14 milhões para uma obra em Juazeiro (BA).

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A tramitação expressa do recurso foi registrada no sistema TransfereGov, comprovando que o dinheiro não surgiu de nenhuma emenda parlamentar, mas sim de uma rubrica sob controle direto do ministro da Integração, Waldez Góes, indicado por Alcolumbre durante o período de transição do governo.

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