A expectativa inicial seria o aprofundamento das discussões já nesta semana, mas a aprovação do Orçamento de 2025 permaneceu no centro das atenções no Palácio do Planalto.
Por Redação – de Brasília
Os debates em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que prevê a criação de um sistema unificado nos moldes do SUS para o setor, tendem a voltar aos holofotes somente a partir de abril. O governo decidiu intensificar o diálogo com o Congresso somente após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de sua viagem ao Japão e Vietnã, na semana que vem.

A expectativa inicial seria o aprofundamento das discussões já nesta semana, mas a aprovação do Orçamento de 2025 permaneceu no centro das atenções no Palácio do Planalto. A peça orçamentária foi aprovada na véspera, o que, na prática, deixou a PEC em segundo plano nas prioridades imediatas do governo.
O adiamento dos debates sobre o tema, que ocupa as atenções da maioria dos brasileiros após os casos diários de violência, nas principais cidades do país, foi definido também pela viagem internacional de Lula, que se inicia neste sábado.
Proposta
A comitiva presidencial incluirá os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB); além de ministros. Com isso, os principais interlocutores do governo no Congresso estarão fora do país, por uma semana.
Na semana passada, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já haviam informado que a definição da data de envio do texto da PEC ao Legislativo seria feita em conjunto com Hugo Motta, Davi Alcolumbre e líderes partidários.
A proposta, diz Lewandowski, pretende criar um sistema nacional unificado para a segurança pública, inspirado no modelo do Sistema Único de Saúde (SUS).