Horas depois, na capital mineira, Padilha respondeu ao aliado de Zema e elogiou o plano proposto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Segundo o ministro, "tem gente que fala, mas não resolve" o problema, em alusão à gestão mineira.
Por Redação - de Belo Horizonte
Com a recente posse do ministro da Justiça Flávio Dino em uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), o enfrentamento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às forças da direita têm sido exercido pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Neste fim de semana, Padilha e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), protagonizaram embates públicos sobre a dívida pública do Estado com a União Federal, de cerca de R$ 165 bilhões.
O embate ocorreu durante a visita de Padilha a Belo Horizonte. Tudo começou na última quinta-feira, quando o vice-governador, Matheus Simões (Novo), criticou a negociação junto ao governo federal:
— É inacreditável que o governo federal, o mesmo que governava esse Estado quando passamos pelo desastre de Mariana, tenha se dedicado a enrolar o processo de negociação ao invés de promover o andamento das discussões junto à Samarco — reclamou Simões.
Solução
Horas depois, na capital mineira, Padilha respondeu ao aliado de Zema e elogiou o plano proposto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Segundo o ministro, "tem gente que fala, mas não resolve" o problema, em alusão à gestão mineira.
— O presidente Lula vai provar mais uma vez que é o presidente que mais cuida, mais traz investimentos e resolve problemas históricos de Minas Gerais. O presidente provocado pelo presidente do senado, Rodrigo Pacheco, pela bancada federal, pela bancada da Assembleia Legislativa de oposição ao governador, recebeu uma proposta de solução para a dívida. Tem muita gente que fala mas não resolve, não apresenta soluções — resumiu o ministro das Relações Institucionais.