Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

OAB inicia processo para cassar carteira profissional de Frederick Wassef

Wassef, para a ONG, praticou ‘clara conduta de obstrução à justiça’ ao esconder, em sua casa, o ex-policial militar Fabricio Queiroz, assessor do primogênito de Jair Bolsonaro, Flávio, quando deputado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj).

Quarta, 24 de Junho de 2020 às 15:08, por: CdB

Wassef, para a ONG, praticou ‘clara conduta de obstrução à justiça’ ao esconder, em sua casa, o ex-policial militar Fabricio Queiroz, assessor do primogênito de Jair Bolsonaro, Flávio, quando deputado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Aler).

Por Redação - de Brasília

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu, nesta quarta-feira, processo contra o associado Frederick Wassef, que atuava para a família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O processo teve início a pedido da Organização Não Governamental (ONG) Ministério Público de Contas, com apoio do presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz.

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O advogado Wassef indica uma clara ligação com o ex-PM Fabrício Queiroz

Para a associação jurídica, Wassef praticou ‘clara conduta de obstrução à justiça’ ao esconder, em sua casa, o ex-policial militar Fabricio Queiroz, assessor do primogênito de Jair Bolsonaro, Flávio, quando deputado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Aler). Queiroz é investigado também por sua participação como operador do esquema financeiro que desviou recursos públicos no escândalo da "rachadinha". Fabrício Queiroz está preso, incomunicável, desde a última sexta-feira. 

Escândalo

Advogado do senador Flávio Bolsonaro até este domingo, Frederick Wassef se perdeu no número de versões divulgadas para explicar a presença de Queiroz em uma residência que teria sido registrada como escritório advocatício. Primeiro, negou, que tivesse liberado o imóvel como esconderijo do suspeito de ser uma alta figura na milícia que age na Zona Oeste do Rio. Depois, alegou ‘questão humanitária’ para abrigar o operador financeiro de Flávio Bolsonaro.

Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ), Queiroz comandava o esquema das "rachadinhas" e, com dinheiro ilícito, pagara contas do primogênito de Bolsonaro. Flagrado em meio ao maior escândalo político do governo atual, Wassef foi afastado do caso.

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