O presidente eleito Lula também tem recebido pedidos para evitar críticas mais contundentes ao grupo político e manter algum grau de influência dos parlamentares no Congresso, mas com a transparência às emendas do chamado ‘Orçamento secreto’.
Por Redação - de Brasília
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem buscado interlocutores no PSD, MDB e União Brasil, com o objetivo de ampliar a base de apoio do seu terceiro retorno ao governo, a partir do ano que vem. De acordo com o diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, “a estratégia da cúpula petista é iniciar de imediato conversas com líderes desses partidos; além de outros parlamentares do ‘Centrão’ que enviaram sinais de diálogo com o petista antes mesmo de o presidente e candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL) dar aval para a Casa Civil iniciar a transição de governo”.
Ainda segundo o texto, “interlocutores que estiveram com Lula no segundo turno relatam que ele vai usar o discurso de pacificação do Brasil para tentar atrair parlamentares. Na negociação está colocada a manutenção do poder do Congresso sobre verbas do orçamento secreto – ou de parte delas. Esta seria a ponte com o bloco de siglas consideradas mais fisiológicas, hoje alinhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)”.
Setores
Uma outra tentativa de ampliar a base de apoio está junto aos governadores eleitos, facilitando as conversas e negociações com os parlamentares no Congresso Nacional.
— É preciso, antes mesmo de falar com os governadores, falar com os parlamentares e gradativamente com todos os setores organizados da sociedade — afirmou o senador Carlos Fávaro (PSD-MT).
Lula também tem recebido pedidos para evitar críticas mais contundentes ao grupo político e manter algum grau de influência dos parlamentares no Congresso, mas com a transparência às emendas do chamado ‘Orçamento secreto’.