Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Novo presidente quer PSD, MDB e União Brasil na base aliada ao governo

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Quinta, 03 de Novembro de 2022 às 10:48, por: CdB

O presidente eleito Lula também tem recebido pedidos para evitar críticas mais contundentes ao grupo político e manter algum grau de influência dos parlamentares no Congresso, mas com a transparência às emendas do chamado ‘Orçamento secreto’.

Por Redação - de Brasília
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem buscado interlocutores no PSD, MDB e União Brasil, com o objetivo de ampliar a base de apoio do seu terceiro retorno ao governo, a partir do ano que vem. De acordo com o diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, “a estratégia da cúpula petista é iniciar de imediato conversas com líderes desses partidos; além de outros parlamentares do ‘Centrão’ que enviaram sinais de diálogo com o petista antes mesmo de o presidente e candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL) dar aval para a Casa Civil iniciar a transição de governo”.
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Kassab integrou o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas seu partido, o PSD, pretende lançar candidato em 2022
Ainda segundo o texto, “interlocutores que estiveram com Lula no segundo turno relatam que ele vai usar o discurso de pacificação do Brasil para tentar atrair parlamentares. Na negociação está colocada a manutenção do poder do Congresso sobre verbas do orçamento secreto – ou de parte delas. Esta seria a ponte com o bloco de siglas consideradas mais fisiológicas, hoje alinhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)”.

Setores

Uma outra tentativa de ampliar a base de apoio está junto aos governadores eleitos, facilitando as conversas e negociações com os parlamentares no Congresso Nacional. — É preciso, antes mesmo de falar com os governadores, falar com os parlamentares e gradativamente com todos os setores organizados da sociedade — afirmou o senador Carlos Fávaro (PSD-MT). Lula também tem recebido pedidos para evitar críticas mais contundentes ao grupo político e manter algum grau de influência dos parlamentares no Congresso, mas com a transparência às emendas do chamado ‘Orçamento secreto’.
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