Neonazistas atacam sede do PT e promovem quebra-quebra
A denúncia também diz que acervo material do PT local, que inclui, por exemplo, fotos, teria sido danificado. Essa é a segunda invasão contra a sede do partido neste ano. Em janeiro, o local foi revirado, além de vidros de janelas terem sido quebrados. Na ocasião, nada foi roubado, o que levantou suspeitas de que a motivação para o ato tenha sido política.
A denúncia também diz que acervo material do PT local, que inclui, por exemplo, fotos, teria sido danificado. Essa é a segunda invasão contra a sede do partido neste ano. Em janeiro, o local foi revirado, além de vidros de janelas terem sido quebrados. Na ocasião, nada foi roubado, o que levantou suspeitas de que a motivação para o ato tenha sido política.
Por Redação, com RBA - de Campinas, SP
A sede do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Campinas (SP) foi alvo um ataque nessa quarta-feira (2). O local foi totalmente depredado e, segundo integrantes da legenda, os invasores furtaram documentos e destruíram equipamentos eletrônicos, fiação, torneiras e vidros.
Vândalos de orientação neonazista invadiram e quebraram a sede do PT, no interior paulista
A denúncia também diz que acervo material do PT local, que inclui, por exemplo, fotos, teria sido danificado. Essa é a segunda invasão contra a sede do partido neste ano. Em janeiro, o local foi revirado, além de vidros de janelas terem sido quebrados. Na ocasião, nada foi roubado, o que levantou suspeitas de que a motivação para o ato tenha sido política.
A vereadora de Campinas Paolla Miguel (PT) chamou a atenção para o fato de que a invasão ocorreu justamente em ano eleitoral.
“Resistimos e exigimos investigação contra esse ato de terror político! Ataque à democracia! Estamos a meses da eleição mais importante da nossa história recente, com Lula à frente nas pesquisas. Bolsonaro está desmoralizado e radicalizado, contestando as urnas e o processo eleitoral antes mesmo de acontecer. A violência política saiu do bueiro”, escreveu em sua conta no Twitter.
‘Intimidação’
O ataque contra o diretório do PT em Campinas não é uma ação isolada. Em 2018, o prédio da legenda localizado em Mogi Mirim, no interior de São Paulo, foi pichado com xingamentos ao partido e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com símbolos nazistas.
Dois anos antes, a sede nacional do partido, na capital paulista, foi atacada por um homem que destruiu os vidros de entrada do prédio. Já em 2015, uma bomba caseira foi arremessada contra o diretório de Jundiaí (SP).
Em nota, o PT classifica que a invasão à sede em Campinas é uma tentativa de intimidação “estimuladas pelo ódio”, e afirma que a única solução é que os agentes detentores do poder se submetam “à vontade popular nas urnas”.
“O Partido dos Trabalhadores alerta para a crescente violência política que busca ameaçar o processo eleitoral. Não nos intimidaremos diante de ações desse tipo, estimuladas pelo ódio que se instalou no país. Aqueles que atualmente detém o poder devem se submeter à vontade popular nas urnas. Apostar em qualquer outra solução, apenas aprofundará ainda mais a sua derrota”, diz o texto assinado pela presidenta da legenda, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Leia a nota, adiante:
“A sede do Partido dos Trabalhadores em Campinas foi alvo de atentando nesta quarta-feira, durante a noite. É a segunda vez, em menos de um mês, que a sede do PT local foi invadida e depredada.“Desta vez o nível de depredação e ódio demonstra uma escalada de violência contra o partido, ameaçando a democracia. Equipamentos eletrônicos, fiações e acervo foram gravemente destruídos.“Diante da repetição do atentado, o Partido dos Trabalhadores exige das autoridades a apuração dos fatos. E também a imediata investigação das responsabilidades sobre o ocorrido.“O Partido dos Trabalhadores alerta para a crescente violência política que busca ameaçar o processo eleitoral. Não nos intimidaremos diante de ações desse tipo, estimuladas pelo ódio que se instalou no país.“Aqueles que atualmente detêm o poder devem se submeter à vontade popular nas urnas. Apostar em qualquer outra solução, apenas aprofundará ainda mais a sua derrota”.