Rio de Janeiro, 12 de Dezembro de 2024

No mundo de Bolsonaro, ele ainda é uma opção para as próximas eleições

Arquivado em:
Sexta, 06 de Dezembro de 2024 às 20:20, por: CdB

Aos radialistas, Bolsonaro descartou a escolha de um nome capaz de substituí-lo, embora há dois dias o próprio filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tenha dito que seria o “plano B”, diante do óbvio.

Por Redação – de Porto Alegre

Inelegível, envolvido em inquéritos sobre crimes capazes de levá-lo à cadeia por décadas e com a popularidade cada vez mais baixa, o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) ainda acredita que sua carreira política seja viável. Otimista, o candidato derrotado nas urnas, em 2022, disse na manhã desta sexta-feira, aos ouvites da Rádio Gaúcha, que ele é “o plano A, B e C” para as próximas eleições.

bolsonaro.jpg
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é acusado de incitar o golpe de Estado, no Brasil

— Enquanto eu não morrer — dramatiza.

Aos radialistas, Bolsonaro descartou a escolha de um nome capaz de substituí-lo, embora há dois dias o próprio filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tenha dito que seria o “plano B”, diante do óbvio.

— Enquanto eu não morrer, física e politicamente, sou eu mesmo. O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu. A não ser depois da minha morte física ou política em definitivo que eu vou pensar em possível num nome — insistiu Bolsonaro.

 

Condenado

Por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro está inelegível até 2030, condenado em três ocasiões. Duas penas por inelegibilidade permanecem em vigor, enquanto a terceira decisão foi revogada.

A primeira condenação ocorreu em junho de 2023, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, em razão da reunião com embaixadores na qual o então presidente atacou, sem apresentar provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do país.

Três meses depois, em outubro, o ex-chefe do Executivo foi condenado por abuso de poder político durante o feriado de Dia da Independência em 2022. Os ministros concluíram que ele usou a data cívica para fazer campanha.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo