O presidente da Câmara afirmou que o “mais importante do que projetos é uma articulação do governo federal com Estados e municípios, para que a gente possa ter uma estratégia em conjunto, um protocolo conjunto, para que a gente possa enfrentar bem o vírus agora.
Por Redação - de Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que o governo deve editar uma medida provisória destinada a ajudar pequenas e médias empresas diante dos impactos econômicos da pandemia de coronavírus.
— Parece que o governo edita uma medida provisória nos próximos dias para garantir capital de giro para as pequenas e médias empresas — disse o deputado a uma emissora de rádio.
Maia também disse na entrevista que considerou a reunião de mais cedo nesta quinta-feira entre o presidente Jair Bolsonaro e governadores, além dele próprio e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), um “momento importante” e “um bom recomeço”.
Em breve
Ao citar projetos já aprovados pelo Congresso como o auxílio emergencial de R$ 600 a pessoas vulneráveis, o presidente da Câmara afirmou que o “mais importante do que projetos é uma articulação do governo federal com Estados e municípios, para que a gente possa ter uma estratégia em conjunto, um protocolo conjunto, para que a gente possa enfrentar bem o vírus agora, perder o menor número possível de vidas e depois a gente conseguir reconstruir a nossa economia”.
Na reunião, a maioria dos 27 governadores pediu o veto à possibilidade de reajuste salarial a categorias de servidores públicos, corroborando a intenção do governo de não manter a autorização aprovada pelo Congresso, enquanto Bolsonaro anunciou que pretende sancionar a ajuda a Estados e municípios o mais breve possível.
A proposta que dá um aporte de R$ 60 bilhões para Estados e municípios fazerem frente à crise provocada pela pandemia de covid-19 foi aprovada no início de maio pelo Legislativo com permissão para reajustes de algumas categorias, com apoio do presidente. No entanto, com a resistência da equipe econômica liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro voltou atrás.