Participaram do encontro o comandante do Exército, general Tomás Paiva, e outros generais. Segundo relatos a colunistas da mídia local, no entanto, a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro não constou da pauta.
Por Redação – de Brasília
Presidente da Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) tem buscado uma interlocução mais próxima com setores da ultradireita, que reclamam de sua proximidade com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na semana passada, Motta reuniu-se com a cúpula do Exército, em um almoço reservado no Forte Apache, sede do Alto Comando.

Participaram do encontro o comandante do Exército, general Tomás Paiva, e outros generais. Segundo relatos a colunistas da mídia local, no entanto, a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro não constou da pauta. O encontro ocorreu no dia 3 de abril, após solenidade no Palácio do Planalto.
Segundo relatos, um dos pontos da conversa foram projetos de interesse da força que tramitam no Congresso, como o que prevê mais recursos para as Forças Armadas. O comandante também aproveitou para convidar o presidente da Câmara para a cerimônia de 80 anos da participação das tropas brasileiras na Segunda Guerra Mundial e também a do Dia do Exército, ambas em abril.
‘Solução’
Embora tenha evitado o assunto, com os generais, a oposição tem criticado Motta por supostos acordo com os dois lados, após o próprio admitir, nesta terça-feira, que vem tratando com Lula uma “solução” para os condenados pelos atos golpistas.
Integrantes do PL afirmam, categoricamente, que Hugo Motta havia prometido ao partido — à época em que concorria à Presidência da Câmara — que pautaria o PL da Anistia caso houvesse apoio. Agora, os parlamentares acusam o presidente de fugir do assunto.
Deputados acreditam que Motta será resistente à proposta.