Antes mesmo de iniciar a campanha presidencial de 2022, Michelle chegou a desmarcar a gravação de inserções do PL para a televisão, ao alegar que tinha crises de labirintite e não se sentia segura para aparecer sob os holofotes. Agora, no entanto, a disposição é outra.
Por Redação - de Brasília
Voz corrente entre os principais dirigentes do PL, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é, hoje, uma outra pessoa. Bem diferente da mulher que se recusou a aparecer na campanha do marido, no ano passado, hoje ela faz a diferença sempre que aparece a oportunidade de ficar diante das câmeras. A mudança, desde então, é extrema quando se trata de gravar as mensagens do partido.

Antes mesmo de iniciar a campanha presidencial de 2022, Michelle chegou a desmarcar a gravação de inserções do PL para a televisão, ao alegar que tinha crises de labirintite e não se sentia segura para aparecer sob os holofotes. Agora, no entanto, a disposição é outra.
Nos arredores do PL, segundo apurou a jornalista Malu Gaspar, do diário conservador O Globo nesta quarta-feira, “a piada é que a ex-primeira-dama não pode ver um celular que ‘se joga na frente’. Os integrantes da legenda afirmam que ela passou a pedir para fazer registros, que não se queixa mais de mal-estar e que os cancelamentos de gravações cessaram”.
Correligionários
Desde o início do ano, o PL ganhou 43 mil novos filiados. Destes, 14 mil são mulheres, segundo avaliação da legenda, que se surpreendeu integrantes da legenda. Dirigentes ouvidos pela mídia conservadora creditam o aumento de correligionários sobretudo, à ex-primeira-dama.
Michelle Bolsonaro ganha um salário de R$ 30 mil e é responsável por uma série de eventos pelo país justamente com o objetivo de incentivar as candidaturas femininas. Para 2024, o PL tem a ousada meta de eleger mil prefeitos, em todo o país. Ela é vista no PL como um dos principais ativos da sigla e sua candidatura em 2026 é considerada líquida e certa.