Segundo os canais de informação da Polícia Federal, existe até um grupo extremista, intitulado Maldição Ancestral, que mantém uma página da internet na qual anunciam um atentado contra o presidente eleito, nesta terça-feira.
Por Redação - de Brasília
As supostas ameaças à vida do presidente eleito, Jair Bolsonaro, levaram as forças de segurança a montar o maior aparato militar já visto na História republicana do país, com autorização para o abate de aeronaves que tentem entrar no espaço aéreo determinado sobre a Praça dos Três Poderes e o seu entorno. Um decreto presidencial, nesse sentido, foi assinado nesta sexta-feira.
Simpatizantes
Os caças da Força Aérea têm permissão para abater aeronaves que tentem entrar no espaço aéreo sobre a Esplanada dos Ministérios, em Brasília
Segundo os canais de informação da Polícia Federal, existe até um grupo extremista, intitulado Maldição Ancestral, que mantém uma página da internet na qual anunciam um atentado contra o presidente eleito, nesta terça-feira. O assunto foi destacado pela agência inglesa de notícias Reuters, citando fonte com conhecimento do assunto.
A investigação, que ficará a cargo do Setor de Inteligência da PF, tem por objetivo identificar os autores das mensagens. O endereço eletrônico (maldicaoancestral.org/) continuava no ar na manhã desta sexta-feira, mas a mensagem que envolve Bolsonaro foi apagada.
“Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça, o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho igualmente o querem morto e podem também recorrer a métodos terroristas para isso. Se não for ele, servirá qualquer um de sua equipe, filiados, ou mesmo apoiantes e simpatizantes”, diz trecho de mensagem publicada no dia 26 de dezembro.
Armas e explosivos
“Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a posse presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados”, acrescenta o texto.
O caso inicialmente começou a ser investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, que realizou buscas por responsáveis por colocar uma bomba na madrugada do Natal em uma igreja em Brazilândia, cidade distante cerca de 55 quilômetros do centro de Brasília. O grupo assumiu a autoria do atentado nessa igreja.
A informação sobre a bomba foi publicada na mesma nota referente à ameaça de atentado, daí o motivo de a PF ter entrado no caso. A PF realiza uma espécie de segurança aproximada de Bolsonaro, com agentes acompanhando-o a uma curta distância, por exemplo.