Rio de Janeiro, 14 de Julho de 2025

Lula confirma sua visita a Buenos Aires para tomar posse no Mercosul

Luiz Inácio Lula da Silva confirma visita a Buenos Aires para a 66ª Cúpula do Mercosul, destacando a importância da integração regional e a conclusão do acordo com a União Europeia.

Segunda, 30 de Junho de 2025 às 20:30, por: CdB

Na véspera da viagem, a secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, embaixadora Gisela Padovan, sublinhou que o Mercosul “ocupa papel estratégico na política externa brasileira”.

Por Redação – de Brasília

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou a viagem à capital argentina na quinta-feira, para a 66ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, ocasião em que o Brasil receberá da Argentina a presidência pro tempore do bloco até o primeiro semestre de 2026.

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Na véspera da viagem, a secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, embaixadora Gisela Padovan, sublinhou que o Mercosul “ocupa papel estratégico na política externa brasileira”.

— Não preciso ressaltar a importância que o Brasil atribuiu ao Mercosul no nosso objetivo maior de promover a integração regional, que é um objetivo constitucional, histórico e atual do presidente Lula e da diplomacia brasileira — afirmou a diplomata, em conversa com jornalistas.

 

Acordo

Entre os primeiros desafios da presidência brasileira está o fechamento do Acordo de Associação entre o Mercosul e a União Europeia, pendente há mais de duas décadas.

— Temos a expectativa de assinar mesmo o acordo com a União Europeia, que está finalizado, passando por traduções para 27 línguas, e tem de passar pelas instâncias europeias. Vocês todos acompanharam o esforço do presidente Lula, junto ao presidente Emmanuel Macron, recentemente, e ele sempre está trabalhando para que esse acordo importantíssimo seja finalmente concluído — declarou Padovan.

A diplomata lembrou que a força negociadora conjunta “fortalece a posição e amplia o protagonismo do bloco em negociações internacionais”. Segundo ela, “sozinhos, negociações com grandes blocos seriam mais fragilizadas. Juntos, somos mais fortes para nos colocarmos globalmente”.

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