Quarta, 13 de Fevereiro de 2019 às 12:45, por: CdB
Collor responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa na Operação Lava Jato.
Por Redação, com ABr - de Brasília
Começou há pouco o depoimento do senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL) no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar é réu desde 2017, quando a Segunda Turma da Corte aceitou denúnciaapresentada pelo Ministério Público Federal.
Collor responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa na Operação Lava Jato.
O relator do processo, ministro Edson Fachin, designou um dos juízes substitutos da Corte para tomar o depoimento de Collor. A audiência ocorre com portas fechadas no segundo andar do Anexo 2 do STF.
Collor e a advogada criminalista Livia Novak chegaram ao Tribunal pouco antes das 9h e, demontrando tranquilidade, aguardaram em uma sala de apoio onde tomaram café e conversaram com assessores do Supremo.
Segundo delatores ouvidos pelo Ministerio Público, o senador recebeu mais de R$ 20 milhões em propina para facilitar contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Os supostos pagamentos reparados pelo doleiro Alberto Youssef, seu auxiliar, Rafael Ângulo e pelo dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, foram feitos entre 2010 e 2014.
PF encontra R$ 883 mil em apartamento
Em uma operação de busca e apreensão da Operação Dinheiro Vivo, a Polícia Federal (PF) encontrou e apreendeu na terça-feira R$ 883,58 mil em um apartamento no bairro de Higienópolis, na região centro-oeste da capital paulista. A ação da polícia foi autorizada pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.
De acordo com a PF, o imóvel tem ligação com uma boliviana de 32 anos, presa em flagrante no dia 15 de outubro do ano passado, quando transportava aproximadamente US$ 800 mil em uma mala em um ônibus que ia de São Paulo para Campo Grande. A boliviana informou aos policiais que levaria o dinheiro até Santa Cruz de La Sierra, na Colômbia.
Além do dinheiro apreendido nesta terça-feira no imóvel na capital paulista, foram presas mais três pessoas, dois homens e uma mulher. Também foram apreendidos dois veículos, um VW Fox e um GM Cobalt, que pertenceriam aos três indivíduos detidos.
– A Operação realizada hoje demonstra que a Polícia Federal, em todas as suas ações, busca desarticular o núcleo financeiro das organizações criminosas e, a partir de apreensões, investiga para chegar a todos os integrantes das atividades delituosas – disse a PF em nota.