O caso ocorreu em 2014 e foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo. Prior e a vítima viviam no mesmo bairro e estudaram na mesma faculdade, na capital paulista.
Por Redação, com CartaCapital – de São Paulo
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou em segunda instância por estupro o ex-participante do programa Big Brother Brasil Felipe Prior, além de aumentar a pena de seis para oito anos em regime semiaberto. Ele havia sido sentenciado originalmente em julho de 2023.
Os desembarcadores Luiz Tolosa Neto, Ruy Alberto Leme Cavalheiro e Márcia Lourenço Monassi decidiram de maneira unânime, na terça-feira, pela elevação da pena, após análise de um recurso da defesa do ex-BBB.
O caso ocorreu em 2014 e foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo. Prior e a vítima viviam no mesmo bairro e estudaram na mesma faculdade, na capital paulista. Com isso, era comum que ele oferecesse carona à mulher. O episódio de estupro, segundo a condenação, aconteceu dentro do carro dele, em um momento em que a vítima estava alcoolizada.
Prior responde ainda a outras duas denúncias: uma por estupro em 2016 e uma por tentativa de estupro em 2018. Os casos teriam acontecido em cidades diferentes e, por isso, não foram analisados em conjunto com o episódio da condenação.
Regime semiaberto
Ele segue em liberdade, já que seus advogados recorrem das decisões em instâncias superiores. Por ser réu primário, foi condenado ao regime semiaberto.
Após a primeira sentença, em julho do ano passado, os advogados do arquiteto afirmaram que ele “jamais cometeu, e jamais cometeria” os crimes.
Cerca de 24 horas após a condenação em segunda instância, Prior ainda não havia se manifestado sobre o caso nas redes sociais. Com mais de 5 milhões de seguidores no Instagram, continuava a publicar propagandas de apostas esportivas, as chamadas bets.