Em 2021, o ex-bombeiro foi condenado a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações sobre o crime, mas cumpria a pena em regime aberto. Ele havia sido preso em junho de 2020 por ser o dono do carro usado para esconder as armas usadas no crime.
Por Redação, com Poder360 - do Rio de Janeiro
O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, manteve a prisão preventiva do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
Suel foi preso em 24 de julho de 2023 em operação da PF (Polícia Federal) durante a investigação do crime. Ele é indicado como um dos participantes do plano de assassinato. Teria monitorado a rotina da vereadora e ajudado Ronnie Lessa e Élcio Queiroz no sumiço das cápsulas da munição e no desmanche do carro usado no crime.
Em 2021, o ex-bombeiro foi condenado a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações sobre o crime, mas cumpria a pena em regime aberto. Ele havia sido preso em junho de 2020 por ser o dono do carro usado para esconder as armas usadas no crime.
Crime
Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, no Rio. O carro em que estavam foi atingido por 13 disparos. A vereadora foi seguida desde a Lapa, no centro da capital fluminense, onde participava de um encontro político. A arma usada no crime foi uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã.
Em 24 de março deste ano, a PF disse ter concluído as investigações do crime e indicou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como os mandantes do crime. Além deles, foram presos na mesma data o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, suspeito de obstruir as investigações na cidade.