Os eleitores querem ver um governo com planos de ações decisivas para acabar com a pandemia e reconstruir a economia. Uma pesquisa recente do jornal Sankei mostrou que cerca de 48% desejam que o governo Kishida trabalhe mais no combate ao novo coronavírus, seguido pela recuperação econômica e do emprego.
Por Redação, com Reuters - de Tóquio
O Japão dissolveu seu Parlamento nesta quinta-feira, preparando o cenário para uma eleição geral no final do mês que colocará o novo primeiro-ministro, Fumio Kishida, contra a oposição, em uma batalha sobre quem pode consertar melhor uma economia devastada pela pandemia de covid-19. Onze dias depois de assumir o cargo, Kishida tem apoio público razoável, segundo as pesquisas, uma boa indicação para seu objetivo de manter maioria na câmara baixa para seu Partido Liberal Democrata (PLD) e seu parceiro de coalizão, o partido Komeito. – Quero usar a eleição para dizer às pessoas o que estamos tentando fazer e o que almejamos – disse Kishida a repórteres em seu gabinete. Refletindo sobre os últimos 11 dias, Kishida disse: "Tenho tido uma agenda muito ocupada, mas, estranhamente, não estou me sentindo cansado, estou me sentindo realizado". Os eleitores querem ver um governo com planos de ações decisivas para acabar com a pandemia e reconstruir a economia. Uma pesquisa recente do jornal Sankei mostrou que cerca de 48% desejam que o governo Kishida trabalhe mais no combate ao novo coronavírus, seguido pela recuperação econômica e do emprego.