Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Inquérito das joias está quase concluído, diz Flávio Dino

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Segunda, 10 de Abril de 2023 às 09:30, por: CdB

Na semana passada, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou um depoimento de cerca de três horas à Polícia Federal. Na ocasião, disse que soube da existência das joias em dezembro de 2022.


Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília


O ministro da Justiça Flávio Dino informou que o inquérito da Polícia Federal sobre as joias sauditas está próximo da conclusão, em entrevista à GloboNews, na última sexta-feira. O chefe da pasta afirmou que a investigação é "tecnicamente muito simples porque a materialidade é bem evidente" e "há prova documental farta". 




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Joias apreendidas pela Receita Federal

– As provas orais, depoimentos de testemunhas, de eventuais indiciados ou acusados é importante, inclusive para o exercício do direito de defesa. Mas o esclarecimento da materialidade e mesmo indícios de autoria a estas alturas é bem evidente – disse o ministro.  


Na semana passada, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou um depoimento de cerca de três horas à Polícia Federal. Na ocasião, disse que soube da existência das joias em dezembro de 2022, somente um ano após serem apreendidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos. 


O conjunto de joias avaliado em R$ 16,5 milhões seria um presente da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas foi apreendido em outubro de 2021.  



Moraes suspende julgamento das sobras eleitorais 


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu mais tempo para análise e suspendeu o julgamento sobre a distribuição das chamadas “sobras eleitorais” para vagas em cargos proporcionais (deputados federais, estaduais e vereadores), na última sexta-feira. 


Desde a promulgação da Lei 13.488, em 2017, todos os partidos que participaram das eleições podem participar da distribuição das sobras eleitorais, que são as cadeiras que sobram após a distribuição pelo quociente eleitoral (número encontrado a partir da divisão do número de votos válidos pelo número de lugares a preencher em cada casa legislativa).


Em 2021, no entanto, a Justiça Eleitoral determinou que as vagas somente podem ser disputadas pelas siglas que atingissem 80% do quociente eleitoral e pelos candidatos que receberam pelo menos 20% desse quociente em votos. 


Os partidos Rede Sustentabilidade, Podemos, PSB e Progressistas, que acionaram o STF contra as determinações da Justiça Eleitoral, argumentam que as mudanças violam o princípio da igualdade entre os candidatos e distorcem o sistema proporcional. 


Antes do pedido de vista de Moraes, o relator do processo, o ministro Ricardo Lewandowski, defendeu que as mudanças sejam derrubadas, porque restringem o pluralismo político. "Toda e qualquer norma que tenha por escopo restringir a pluralidade dos partidos políticos, limitando a eleição de seus representantes, notadamente no sistema proporcional, viola os fundamentos de nosso Estado Democrático de Direito", escreveu Lewandowski, o único ministro a votar. 



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