Segundo o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, citado pelo Haaretz, as Forças de Defesa de Israel (IDF) assassinaram vários palestinos nesta manhã, no enclave palestino.
Por Redação, com ANSA – de Gaza
O grupo fundamentalista islâmico Hamas acusou, nesta terça-feira, o Exército de Israel de violar o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, previsto no plano de paz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Segundo o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, citado pelo Haaretz, as Forças de Defesa de Israel (IDF) assassinaram vários palestinos nesta manhã, no enclave palestino.
Relatos apontam ainda que cinco civis foram mortos na Cidade de Gaza ontem, poucos dias após o início do cessar-fogo na região.
A alegação é que as vítimas “cruzaram a linha amarela”, marcação que delimita até onde as tropas israelenses podem permanecer no enclave.
O grupo apelou às partes do acordo para que monitorem a conduta de Israel e “não permitam que o país volte atrás em seus compromissos com os mediadores”.
Proposta apresentada por Trump
A proposta apresentada por Trump tem 20 tópicos divididos em fases. A primeira parte foi concluída na segunda-feira, com a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
Nesta terça, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, afirmou, em entrevista à Fox News — reportada pelo The Guardian —, que novas “discussões difíceis começaram sobre o que [a Fase 2] envolverá para proteger Gaza, sua administração e garantir que não haverá mais guerras”.
Doha, juntamente com Cairo e Washington, foi um mediador fundamental entre Israel e o Hamas durante as negociações que levaram ao cessar-fogo.
Al-Ansari admitiu que todos adiaram “muitas discussões sobre a primeira fase para garantir que ela se concretizasse”.
