A amizade de quase duas décadas entre Flávio e Santini desmoronou após o início das investigações do MPE-RJ, no início da campanha eleitoral do ano passado. Nenhum deles explica as razões da briga e pessoas próximas ao conflito têm versões diferentes.
Por Redação - de Brasília
Ex-sócio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o conhecido ‘filho 01’ do ex-presidente, em uma loja de chocolates da Kopenhagen, segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ), aberta para lavar dinheiro, Alexandre Ferreira Dias Santini agora ameaça relatar fatos que poderiam levar o parlamentar “à cadeia”. Santini promete contar tudo que sabe sobre o ex-parceiro.
Santini foi uma espécie de “laranja de luxo” de Flávio Bolsonaro, na avaliação de promotores que investigaram as chamadas “rachadinhas” do então deputado estadual do Rio de Janeiro, segundo apurou o jornalista Rodrigo Rangel, em sua coluna no diário brasiliense ‘Metrópoles’, nesta quinta-feira.
Festas
A amizade de quase duas décadas entre Flávio e Santini desmoronou após o início das investigações do MPE-RJ, no início da campanha eleitoral do ano passado. Nenhum deles explica as razões da briga e pessoas próximas ao conflito têm versões diferentes.
Algumas afirmam que o motivo é puramente pessoal, quase íntimo: Santini organizou festas privadas animadas que teriam colocado Flávio, seu convidado especial, em situações embaraçosas. Outras argumentam que a separação ocorreu devido a diferenças irreconciliáveis na gestão dos negócios compartilhados.
Nas redes sociais, Santini tem mandado indiretas ao senador: "Não adianta tentar escapar, tudo é questão de tempo, pois provas não faltam para seus inúmeros ‘crimes na política’ que vão te levar para a prisão”, escreveu Santini.
Ex-sócio que se tornou um ‘homem-bomba’ cobra, ainda, o valor de R$ R$ 1.473.344,46 a título de “acerto de contas”, quanto ao negócio suspeito.